CAPÍTULO 72

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Hoje faz 2 meses desde que descobri minha gravidez. Um turbilhão de emoções se passando uma de cada vez na minha cabeça.
Os planos iniciais eram se formar na faculdade , ter êxito no trabalho , e viajar pelo mundo , conhecendo novos lugares. Somente eu e ele. Bom , conseguimos a metade.

Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro, fazendo planos para o futuro, tentando prever o futuro, como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças, mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, nunca é como imaginamos.
Talvez os planos que você fez , não seriam tão bons , quanto os que o futuro estivesse guardando para você.
                
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E pode parecer loucura , mas deixei para contar essa novidade para nossa família só quando chegarmos de volta a Virgínia. Claro que me peguei várias vezes fazendo suspenses para Margot ou Kitty. Mas até agora estava conseguindo. Peter era o que estava mais sendo difícil controlar.

Quando ligamos para casa e contamos que estávamos de malas prontas para voltar todos ficaram surpresos. A mãe do Peter tentando entender o por que dele largar o seu lugar de prestígio nos Lizards. Fomos breves e dissemos que contaremos tudo quando chegássemos.

Para isso Trina deu a ideia de dar um almoço e nele contaríamos todas as novidades.

-Bom eu acho que é isso. -Peter fala enquanto coloca nossa última mala no porta malas.

Me pego olhando para a casa. Em um período curto de tempo foi meu lar. Tantas lembranças , mas isso eu poderia reconstruir novamente na Virgínia.

-Vou sentir falta. -eu resmungo.
Ele me abraça por trás e beija o meu pescoço.

-Eu também Covey. Mas a verdade é que agora onde vocês dois estiverem vai ser meu lar. Até embaixo de uma ponte.

-Você não existe mesmo Kavinsky. -eu me viro selando seus lábios com um beijo.

-Papai Kavinsky! Corrija. -ele se agacha beijando minha barriga. Rapidamente ele se levanta.

-Vai dar tudo certo Covey. Sempre deu. Vamos. -ele pega meu braço e vamos em direção ao seu carro.

-Eu já te disse que eu poderia ir no meu carro. -eu resmungo entrando no jipe.

-Ele vai embora em um dos caminhões junto com a nossa mudança daqui uns dias. Você não pode dirigir até lá. É longe e cansativo pra você Covey. Deixa de ser teimosa.

Eu não respondo. Peter estava obcecado com a ideia de que eu não podia nem dar dois passos por estar grávida. Eu estava achando bom , pois sei que ele estava cuidando de mim. Eu sou simplesmente abençoada por isso. Na faculdade , no primeiro ano ,conheci uma garota que estava grávida. Anny. Ela engravidou no baile do ensino médio e o pai do bebe, bom não devia ser chamado de pai , não se importou nem um pouco.

E o que mais me admirou nela , foi que ela pôs na cabeça que ia conseguir se formar mesmo grávida e assim foi. Quando o bebe nasceu ela trancou a faculdade por alguns meses e logo voltou , não foi fácil sozinha , mas eu sei que ela foi uma guerreira. Uma mãe solo. Ela só tinha apoio do seu pai e da mãe. E eu sabia que sempre foi o suficiente para ela.

Eu sabia que não aconteceria comigo , pois sei que me casei com um homem de responsabilidade. Mas não conseguia deixar de pensar nela. Mulheres que passam por isso , merecem nosso respeito. Mas não podia deixar de me sentir um pouco sufocada de vez em quando , claro que não iria reclamar disso com ele.

Nossa mudança iria na próxima semana , juntamente com meu carro. Me despedi na semana passada dos meus colegas de trabalho. Me emocionei , o que anda acontecendo muito.

Lara Jean e Peter Kavinsky Uma Vida Juntos❤️Onde as histórias ganham vida. Descobre agora