Passar pela porta de entrada pela nossa casa nunca foi tão reconfortante. Eu amo os meus pais, mas amo a minha liberdade é a minha independência acima de tudo.
Tom andava rebolando o seu traseiro gordo, enquanto olhava para cima se esfregando em nossos calcanhares. Julgando nos por tê-lo deixado para trás e ainda ter o cheiro de cão em nossas roupas.
-Eu vou pedir comida japonesa. Posso pedir para você também? - suspirei alto pelo o cansaço -
-Sim. Obrigado.
Era fim de tarde quando chegamos a NY, tinhamos de pegar Tom no hotel para animais, ir para casa. Nunca pensei em dizer isso, mas sentia falta do frio.
A casa estava quentinha e aconchegante. Fui andando até o meu quarto com o telefone em mãos fazendo o pedido.
-Chega em meia hora - gritei -
-Obrigado.
Cansado e derrotado pelo o final de semana esgotante me joguei sobre a cama com o braço sobre os olhos.
Senti o peso habitual em cima do abdômen.-Tom - murmurei -
Miau.
-Eu não tenho patê.
Miau.
-Nathalie!
-O que foi? - ouvi um riso engasgado -
-Seu filho não me deixa em paz, tire o de cima de mim por favor - pedi educadamente -
-Você acostumou o gato mal é a culpa agora e minha? - ela dizia sarcástica -
-Ele é seu filho.
-Eu diria nosso. Já que você também cuida dele agora.
-O pai dele e o Mark.
Silêncio absoluto.
-Me desculpa. Eu não queria...
-Tudo bem. Vem Tom deixa o tio Nash em paz.
O gato chiou, cravando as garras na minha camiseta enquanto Nat tentava tirar ele de cima de mim. Sentia as garras dele roçarem a minha pele. Ele estava determinado em ficar ali colado.
Então a campainha tocou. E eu olhei realmente para ela. Ela estava enrolada na toalha, o meu olhar sobre ela a deixou vermelha. Enquanto eu ainda tinha um gato preso a minha blusa. Parecia que estava com um bebê peludo em um canguru.
Ela olhou a situação e começou a ri. Fiz cara feia para ela e fui marchando até a porta. O entregador me olhou estranho segurando um sorrisinho.
-Não é o que você esta pensando. Ele ta preso e não quer sair, até que eu o de o patê. - fechei a cara -
-Peço desculpas senhor. Tenha uma boa noite. - o entregador riu e saiu andando -
O cheiro do peixei o deixou mais maluco. E os miados começaram a se intensificar.
Derrotado peguei a caixa de patê que tinha no armário e coloquei na sua vasilha. Satisfeito ele recolheu as garras e me mostrou o traseiro.
-Irritante. Mimado. Chato.
-Vocês dois são um caso perdido. Um caso de amor sério. - ela segurava o riso - No fim você fez as vontades dele.
-Era o único jeito dele me soltar. Agora tenho toda a blusa cheia de pelos. - tirei a blusa jogando a em algum canto -
-Temos sexto de roupa suja sabia? - ela pegou a blusa e colocou no sexto -
Ela usava um pijama de seda branco com um robe fino por cima.
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The Irritant.
RomanceNathalie e uma garota muito ocupada, com recém 24 anos se vê meio perdida após terminar a faculdade, terminar o seu relacionamento que vem desde o ensino médio. Decidida ela quer dar uma guinada na sua vida fazer outra versão de si mesma porém ela g...