Capítulo 27

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-Bom Miller. Primeiro de tudo, você acabou de jogar uma enxurrada de informação sobre mim que até me custa acreditar.

-Mas?

-Mas não.

-Não? - ele ficou pálido -

-Não achei que fosse demorar tanto assim, esses meses sem você foi como andar com uma corda no pescoço. Porra Miller - gemi o seu nome, puxando o mais para mim - Quando vi a sua foto na casa da nossa tia eu jurei que ali eu estava oficialmente ferrada. Eu só o tinha visto por uma fotografia e já estava apaixonada. Quando você apareceu na minha porta minutos antes de começar a me masturba pensando na fotografia que tinha visto mais cedo, você toca a minha campainha, fiquei surpresa e assustada que talvez seria um sinal de que ficaríamos juntos, mas eu não podia acreditar nisto, você era quase da família, depois as coisas foram acontecendo muito rápido e eu tentava negar até a minha alma que te desejava, eu achava errado sentir atração por você. Exemplo disto foi quando tentei ficar com o barman eu não o queria, queria você ali comigo naquele beco. Quando você chegou achei que iria me punir por ser uma má garota, mas sabemos que não foi bem assim. Enfim eu sempre estava desejosa que minhas provocações levassem a algum lugar mas nunca parecia chegar ou te afetar de algum jeito. Até quando aconteceu, nessa noite fui a mulher mais feliz, eu ansiava por te ter, conheci a sua família, vivi a tua vida por algum tempo. Foi doloroso, passar por tudo aquilo, que só me mostrou o quanto eu estava dependente de você o quanto você era o meu oxigênio como diz na nossa música. Deus o meu mundo virou de ponta a cabeça quando vi aquelas cenas na tv, eu queria que fosse mentira, aquilo me rasgou o peito de dentro para fora, não sabe o quanto aquilo me deixou maluca. Te ver naquele hospital me deixava maluca, eu não aguentava ver você naquele estado, sei que fiz merda em me deixar levar pelo o Collin, como deixei isso tudo se arrastar por quase um ano, me esgueirando pelos cantos com você, eu sei que você não merecia isso, mas eu não conseguia abdicar de você eu tinha medo de o perder, não queria aceitar que se você voltasse, eu teria de conviver com o constante medo de o perder novamente, mesmo que você me desse total segurança de que o que aconteceu nunca mais voltaria acontecer, eu não conseguia tirar o medo da minha cabeça, eu virava metade das noites preocupada com você, me questionando se você estava realmente bem, se eu tinha feito o melhor me afastando de você, mas podemos ver que ambos os lados erram em se afastar, que ambos são bons quando estamos juntos, esse tempo todo só serviu para mostrar para nós os dois que nascemos um para o outro. Nash Miller, você pode se enfiar nas profundezas do tártaro que eu iria atrás de você, porque eu realmente não sei o que é viver sem você, você e o meu oxigênio, o motivo de eu gostar do mar, me apaixonar cada vez mais pelas horas de sol, carros gigantes, gastronomia é por fim caras gigantes, com ar de surfista maluco da cabeça. Nash Miller eu vou ser a pessoa mais sortuda do mundo por poder passar toda a minha vida com você, eu quero ficar grudada em você como uma estrela do

mar fica colado às rochas. Nunca mais quero me afastar de você. - disse puxando o para mim e tomando a sua boca.- A única coisa má que tenho para dizer, que quero muito foder com você agora, mas estamos em um lugar sagrado, um casamento é somos o primeiro casal entrar.

-Blair - ele rosnou o meu nome - Não provou. Porque compartilho do mesmo desejo carnal que você neste momento, mas estou tentando me agarrar ao único fio de lucidez que ainda me restam presente na minha cabeça.

-O que fazemos neste caso? - disse me agarrando a gola do seu paletó -

-Você primeiro faça silêncio - ele sussurrou contra a minha pele - Porque vamos sim foder aqui dentro, não consigo me segurar mais. Eu preciso de você aqui e agora.

Ele se abaixou, beijando desde o meu calcanhar até o interior das minhas coxas, lambuzando a minha buceta com a sua saliva. Me virando rapidamente, puxando o vestido para cima com tamanha rapidez, se enterrando em mim. Cada estocada eu podia sentir que iríamos derrubar o confessionário. Sua mão sufocava a minha boca impossibilitando que gemesse. Os sons ouvidos naquele pequeno espaço eram das suas bolas se chocando contra o meu corpo, a madeira rangendo, o meu líquido lambuzando a minha perna. Logo estávamos ofegantes, ele com o seu pau melado do meu gozo e minha buceta derramando o seu leite.

Muito envergonhada, coloco a cabeça para fora do confessionário e percebo que ainda estamos sozinhos no salão. Arrumando o vestido e o meu cabelo que agora estava um ninho de pássaros, andei a frente a espera de que ninguém percebesse o que tinha acabado de acontecer, mas o cheiro de sexo estava impreginado em mim, sem falar da tamanha satisfação seuxal que sentia por estar de volta na vida do meu homem. O sexo com Nash tinha algum tipo de poder sobre mim que nunca vou saber explicar, torna-se uma droga viciante, que nunca vou saber parar, sempre vou querer mais.

Conforme eu fui me distanciando do salão onde acabamos de foder, Nash saia logo atrás de mim, arrumando a calça, que tinha um volume saliente entre as pernas que eu poderia dizer que ficaria ali o restante da noite. Tomamos o nosso lugar na entrada da capela. A marcha nupcial tocou, dando entrada o que seria só o início do nosso caminho.

Em menos de alguns meses, decidimos aproveitar a temporada de verão para nos casarmos. Voltei com toda a minha tralha de Londres, ou seja Tom. Fomos morar juntos novamente e eu amava a energia contagiante de estar de volta sob o mesmo teto com Nash. Horas sentada com ele, molhando os pés na piscina enquanto víamos as estrelas, cada dia um prato diferente, passeios noturnos com Marshall, aprendi a surfar. Passamos cada dia como se fosse o último literalmente. Ainda mais porque Nash estava terminando alguns acordos que já tinha feito, decidindo se aposentar com 25 anos, iria viver dos seus direitos autorais, criou a sua própria marca de materiais de surf, ainda mais a sua escola que estava espalhada por quase toda a costa californiana. Eu tinha o meu homem todos os dias agora para mim.

Eu aceitei uma vaga no supremo tribunal de Los Angeles, voltado principalmente para causas infantis que era o meu grande objetivo desde que me graduei. Parecia que com o tempo tudo ia se encaixando no seu devido lugar. O dia do casamento estava já quase batendo à porta. O frio na barriga estava ali, mas nada mais importava eu tinha o Nash e era só o que eu precisava para o resto da minha vida. Se eu o tivesse eu poderia ser pobre, sem comida, ou qualquer outra merda, mas só de saber que iria acordar em volta daquele sorriso contagiante, aqueles olhos penetrantes eu já estaria auto realizada.

Optamos por uma cerimônia simples no fundo da casa dos pais do Nash, convidamos somente amigos e família. Em um pôr do sol maravilhoso enquanto o vento soprava o meu cabelo tinha o homem mais belo na minha frente, dizendo os mais belos versos da poesia do amor, jurando me fidelidade até a eternidade, eu o calei antes de o padre nos abençoar e dizer que poderia beijar a noiva. Ele era meu, e eu era dele, eu sempre fui. Meu coração sempre é será de Nash Miller, 

The Irritant.Where stories live. Discover now