Capítulo 24

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Com preguiça suas mãos percorreram o meu corpo por cima do robe, fazendo suas carícias se tornarem uma tortura lenta e sinuosa. Meu corpo estava em brasas, desejando o mais que tudo. Suas mãos percorriam as minhas costas de um jeito lento e calmante, como se estivesse ninando uma criança chorona.

-Voltamos ao estágio da vergonha? - perguntei erguendo a cabeça para olhar dentro dos seu olhos, estavam tão nublados, tão profundos, como um abismo eu me sentia como a Alice quando cai dentro da toca do coelho, sendo puxada por aqueles olhos tão penetrantes, que me sugam me deixando presa ali sem escapatória, sem hipótese de reerguer todas as barreiras que tentei colocar em mim mesma durante esses meses fora -

-O que? - ele me olhou confuso -

-Está demorando demais para me foder neste balcão. - movi a minha pelve para tocar a sua. Ele riu rouco, abaixou o olhar. -

-Você não muda nunca. Achei que esse seu jeito selvagem - ele rosnou a palavra - tinha adormecido. Mas vejo que nada mudou entre nós os dois.

-Mudou somente um pouquinho.

-E o que veremos - ele me olhou com seu olhar penetrante -

-Isso soou como um desafio. Você está me desafiando Blair?

-Nunca faria isso Miller - coloquei a mão contra o seu peitoral me fazendo de ofendida - Que má visão tem de mim, assim me sinto ofendida.

-Ofendida - ele puxou o meu cabelo, controlando os meus movimentos - Duvido que você vá se sentir ofendida durante esta noite. Acho que vai sentir tudo menos ofensa. Ah não ser que.. - ele parou antes de chegar ao meu colo do seios - Nada - ele riu recuando -

-Miller - semi cerrei os olhos -

-Blair?!

Suas mãos em tamanha rapidez puxaram o laço que prendia o meu robe. Deixando o mesmo semiaberto, ele puxou os meus pulsos juntando os dois, usando uma barra que servia para deixar utensílios de cozinha pendurados, ele amarrou os meus pulsos e a outra parte nessa barra. Eu estava exposta como um pedaço de carne em um açougue.

Ele afastou o robe somente até os meus ombros aos quais ele depositou beijos molhados e demorados, com mordidas brutas e suaves, me deixando marcada de qualquer jeito. Ele decidiu tirar o meu robe por completo me deixando exposta, o ar frio rebateu contra a minha pele me fazendo arrepiar, juntamente com os bicos dos meus seios, que logo foram mordiscados e beliscados. Não havia espaço para dor, eu estava ficando molhada e nem tinha sido tocada ainda. O meu interior ansiava por ele. 

Ele pegou um cubo de gelo, chupando lentamente o mesmo. Ele passou sua boca fria pelo o meu corpo que queimava causando ainda mais arrepios, parando sobre a minha intimidade que pulsava por ele. Quando sua boca gelida tocou o meu ponto sensível entre as minhas pernas, posso jurar que vi estrelas, a sua boca me sugava de uma maneira nada gentil, me deixando cada vez mais molhada, enquanto sua boca tratava de deixar tudo frio. Seu olhar cruzou com o meu enquanto ele me chupava, sentia sendo absorvida por ele, sentia sendo sugada de todas as maneiras.

Ele parou de me chupar, se levantando tomando a minha boca, lambuzado pelo o meu gosto. Eu queria beijá-lo tocá-lo como eu nunca e nem ninguém o tinha feito em vida, mas ainda estava presa. Sua mão acariciava a minha nuca, enquanto sua mão livre brincava com a sua calça, ameaçando ser abaixada, deixando somente uma parte do seu penis exposto, roçando levemente na minha buceta encharcada. Aquilo era a pura e mais dolorosa tortura. Sinto que poderia ficar ali naquela tortura toda a noite desde que tivesse Nash ao meu lado, eu queria que esse momento nunca acabasse e nem e porque estamos fodendo como bons amantes, o real motivo e que o amo tanto, mas nunca soube aproveitar isto, nunca soube como gerir.

The Irritant.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora