Capítulo 14

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Na manhã seguinte eu me levantei primeiro que ela, fiz um café da manhã reforçado, com café frio, iogurte natural com mix de frutas vermelhas e um pouco de mel, castanhas, ovos mexidos.Peguei algumas flores da sacada e coloquei junto da bandeja.

Me sentei na ponta da cama beijando suas costas ainda marcada pelas minhas mordidas.

-Bom dia - sussurrei -

-Bom - ela levantou a mão fazendo um sinal de positivo com o polegar - Sinto como se um trem tivesse passado por  cima de mim.

-Eu disse que você deveria ter aproveitado o meu convite ontem e comer algo, para não ter ressaca no outro dia.

-Não e isso Nash - ela disse com a cara afundada no travesseiro - Eu me sinto toda dolorida, não consigo me levantar.

Foi quando dei por mim, que ela realmente sentia tanta dor que mal conseguia se levantar.

-Em minha defesa foi você que me montou como um cavalo selvagem. - comecei a ri -

Bem lentamente coloquei-a encostada contra a cabeceira da cama, acomodando-a com uma pilha de almofadas.

-Agora esta melhor?

-Sim. Mas vou precisar do dia todo para me recuperar. Não fazia isso a um bom tempo - ela disse comendo o iogurte -

-Eu me senti abusado - olhei para ela com malícia - Ninguém nunca me montou desse jeito. Afinal as nova iorquinas valem toda a selvageria.

Agora tímida ela olhava para a janela.

-Olha sobre a noite passada...

-Cala a boca Nathalie. Não vamos estragar tudo agora. Se você disse que pode lidar eu acredito em você.

Eu sabia que ela tava mentindo na noite passada sobre conseguir lidar com a minha partida. Mas vamos ser claros eu sabia que ela iria ficar mal. Mas ambos quisemos nos enganar, fingir que nada acontecia. Que o grande elefante não estava berrando na sala. Nós escolhemos o caminho mais fácil é rápido. Ou seja o mais dolorido.

-Cala a boca deveria ser o nosso mantra. O tanto que dizemos essa palavra um para o outro e uma coisa de outro mundo.

-Concordo - disse comendo um morango -

Passamos a manhã de bobeira na cama enquanto falamos de coisas banais. Até me lembrar das suas amigas que estavam com Luiz. Mandei lhe uma mensagem pedindo a localização da sua casa que por sinal não era muito longe.

Com muita preguiça e cuidado consegui levantar Nath da cama e lhe dar um banho. O silêncio no elevador era um pouco constrangedor agora. O pior era o silêncio no carro.

-Se quiser pode escolher uma música - disse -

-Que tal Water? - ela sorriu -

-Você tem um bom gosto.

Depois de ir a casa de Luiz e almoçar um belo almoço de ressaca. Já que ambos os três pareciam terem sido arrastados pelo o chão da balada.

Todos eles estavam de moletom meia e chinelos com a cara amassada, perguntando o que estavamos fazendo ali tão cedo. Eu e Nath nos entre olhamos e começamos a ri.

Eu me candidatei para fazer o almoço revigorante. Enquanto Nath estava falando com suas amigas no sofá.

-Irmão você é um salvador da pátria - Luiz apoiava a cabeça no balcão -

-Que isso. Até parece que deixaria os meus amigos assim. Podres de ressaca.

-Você transou ontem ne? - ele levantou a cabeça para me olhar e abaixando rapidamente -

The Irritant.Where stories live. Discover now