Capítulo 23

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-NASH E MARGARIDA VOCÊS NÃO ESTÃO PENSANDO DIREITO - as palavras saíram em tamanha brutalidade da minha boca de um jeito que eu me senti péssima -

-Achei que você gostava de correr riscos - Nash se colocou à minha frente, puxando o meu queixo para cima com a ponta do seus dedos. Ter a sua pele em contato com a minha fazia uma leve formigação, me deixando de guarda baixa com os sentidos moles. Seus grandes olhos estavam me encarando de um jeito predatório, pela primeira vez na vida eu estava sendo a presa e não a caçadora. Seus olhos analisavam todas as minhas expressões tentando decifrar para onde foi a antiga eu que topava qualquer aventura maluca de sexo. Sua seus dentes perfeitos deram uma leve mordida no canto inferior do lábio como se ele estivesse hesitando sobre o que faria comigo, maquiando algo na cabeça para que cedesse a este jogo sinuoso que seria esse ménage caso eu aceitasse - Olha bem nos meus olhos e me diga não! - ele se abaixou ficando cara a cara comigo, o seu olhar parecia um daqueles círculos hipnotizantes que no fim você acaba em um transe -

Minha boca se abriu diversas vezes tentando balbuciar a palavra mas não saia, eu não conseguia por mais que o meu cérebro gritava em alertas para chutar a bunda gostosa de Nash e correr para o mais longe possível daquele quarto, mas eu tinha de ser burra, eu tinha de pecar como Eva no jardim do éden. Afinal o fruto proibido é sempre o mais gostoso não? Não pensei muito joguei minhas mãos sobre o seu ombro, puxando de leve o seu cabelo, tentando desesperadamente chegar a sua boca para me deleitar com os seus lábios macios.Ele me para no meio do caminho me jogando sobre o ombro como um saco de batata, dando uma forte palmada na minha bunda, fazendo com que eu soltasse um leve gemido baixo. Me jogando na cama como se fosse uma boneca de pano. Seu sorriso debochado pairo sobre a minha cabeça enquanto ele olhava para mim balançando a cabeça, como uma criança prestes a fazer algo muito errado. Ele piscou o olho a Maggie.

Eu não conseguia tirar os meus olhos de cima dele, então não notei quando Margarida perdeu as minhas duas mãos em algemas presas a cabeceira da cama, em seguida as minhas pernas em uma tornozeleira telescópica.

-Se fosse você ficaria bem quietinha - Margarida beijou o meu pescoço, se sentando na ponta da cama -

-Querida priminha, sabe que você foi o meu demônio de todos estes anos, ao qual foi o único que eu nunca consegui exuma por completo, você sempre volta querendo ou não. Eu preciso fazer algo a respeito disto, ou eu juro nunca vou encontrar paz. Como você me torturou todos estes anos nada mais nada menos justo que a sua tortura seja com algo que você e eu fazemos muito bem, foder. Foder bruto, o sexo mais perfeito de todos. Então não peço desculpas se você não se sentar amanhã, eu não peço desculpas por te foder. Desculpa é para os fracos. Como a Margarida referiu você deveria ficar bem quietinha, está vendo este tubo ai? Então quanto mais você mexer mais as suas pernas vão se afastar até chegar um ponto que você vai estar tão aberta que eu nem vou precisar afastar as suas pernas para me enfiar dentro de você - ele beijou a minha bochecha - que começe os jogos.

Meu peito subia e descia em nervosismo, eu nunca estive do outro lado eu sempre estive no controle. Ter Nash sobre mim, me dominando com toda a testosterona exalando no ar deixava o quarto que antes era tão grande e vazio, apertado e quente como a minha intimidade que pulsava antes mesmo de receber qualquer estímulo. Em nenhum momento quebramos o contato visual, seu olhar me queimava como brasa. Ou era porque ele tinha uma vela acessa, pingando lentamente cera quente pelo o meu corpo. A sensação era inebriante, cobrindo a minha pele exposta deixando a mesma morna. Margarida se instalou ao lado da minha cabeça enquanto massageava o meu ombro. Nash pegou o meu vibrador que vibrava em sua máxima potência percorrendo o meu corpo por inteiro pairando sobre o meu clitoris.

-Eu quero que você olhe para mim todo o tempo - Nash se colocou sobre o meu corpo -

-Como se eu pudesse ir a algum canto? - disse olhando dentro dos seus olhos - Eu estou aqui, né? Está esperando o que? Não sou de vidro.

The Irritant.Where stories live. Discover now