Capitulo 11

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Dei risada e ele beijou minha testa.
- Ramelei contigo mesmo.
- Um pouco...
-Você ramelou também...
- Um pouco...
Ele sorriu e ficou fazendo cafuné em mim, logo dormi e acordei no outro dia.
Olhei o Matheus na cadeira.
- Ow, acorda!
- Qui qui é garota?
- Quando vou embora?
- Jaja. Você ta com dor?
- Não muita.
- Voce promete que se tiver outra invasão você nao vai mais fazer isso?
- Nao sei..
- Ou isso, ou te tiro do morro....
- Que castigo hein?!
- Então ta, vou te mandar pra morar com a vovó.
- Nao precisa exagerar.
Ele riu e a enfermeira mandou ele ir assinar as papeladas da alta.
Vesti uma calca jeans e meu moletom da Diamond. Pedi pra enfermeira pentear meu cabelo e e desci, meu irmão tava me esperando lá embaixo.
Ele me ajudou a entrar no carro porque eu ainda tava com dor e foi rumo ao morro.
Logo estávamos na porta de casa..
Sai do carro e fui entrando em casa.
Dei de cara com geral lá. Gabi. D2. Gustavo. Faísca. Cadu.
Comecei rir.
- Acharam que iam se livrar de mim bando de otário!!!!! Quem sabe na próxima.
Eles deram risada e a Gabi veio correndo me abraçar e me apertou tanto que começou doer aquela porra de novo.
- AIIIIIIII GABI. PERA.
- Eu te machuquei amiga?
- Eu to bem
- Me desculpa - disse com os olhos cheios de agua
Eu comecei a rir e sentei do lado do D2.
Ficamos conversamos, pedimos pizza e jogamos video game o resto da noite.
Eram quase 22:30, e só tinha restado o D2 e a Gabi lá em casa.
Os pombinhos subiram e me deixaram com o D2 lá embaixo.
Ele deitou no meu colo e ficamos jogando video game.
- E o meu beijo?
- Que beijo?
- O que você ta me devendo!
Comecei rir e beijei ele. Os beijos começaram esquentar e o clima tava tão bom. Assim que soltei o D2 um pouco pra respirar, olhei pra escada e o Matheus tava lá...
- MATHEUS
- eu nao acredito nisso...
- Eu possi explicar..
- Cala boca Manuela
- Po brow....
- BROW O CARALHO, MINHA IRMÃ NÃO É ESSAS VAGABUNDAS QUE TU COME NAS VIELAS.
-Primeiro, para de gritar, eu sei que ela é de fé irmão.
- Manuela, sobe.
- Nao Matheus, eu já sou esperta o suficiente pra saber o que eu posso ou nao fazer.
- Ele não é cara pra você..
- E você era pra Gabriela?
- São coisas diferentes.
- Sera mesmo? Você é o mesmo tipo dele, mantem esse morro, mata quando precisa, é um drogado.
- CALA BOCA... A mamãe não ia querer isso.
- Engraçado porque o papai nao queria ver o que você se tornou também
Subi as escadas com raiva e deitei na cama. Os dois conversaram e eu acabei dormindo.
Acordei no outro dia pra ir pra aula já com uma cara de cu.
- Bom dia amiga!
- Bom dia Gabi.
- Bom dia Manu - disse o Matheus
Eu fiquei quieta.
Ele também...
Fui pra aula e pela primeira vez fiz toda lição. Deu o sinal do intervalo e quando eu saio da sala, sinto uma mão me puxar.
- O que você ta fazendo aqui?
- Vim ver minha futura fiel
Dei risada e beijei ele.
- Eu conversei com seu irmão...
- E...?
- Ele disse que ia tolerar, mas ele nao ta feliz não...
- Ai, meu cu pra ele.
- Seu cu pra mim
Comecei a rir e ele me beijou.
- Mata aula comigo?
- Hmmm, deixa eu pensar...
Ele riu e saiu pelos fundos da escola comigo.
Subi na moto dele e ele saiu do morro, atravessou metade da cidade e parou em frente a uma mansão enorme... O que eu tava fazendo ali?

Me apaixonei pelo dono do morro [FINALIZADA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora