Luna que sempre foi um espírito livre se viu obrigada a ter alguém seguindo todos os seus passos após alguns acontecimentos.
Heitor é apenas alguém que foi pago para garantir a segurança de uma garota mimadinha, mas vai se surpreender quando ver aqu...
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A sensação que tenho é de que estou no meio de um bando de malucos.
- Papai tá doendo - a garota que acabei atropelando diz com um bico.
- Quer um suquinho filha? - a mulher questiona e se eu só ouvisse não diria que ela está falando com uma outra mulher e sim com uma criança.
- Uhum - diz e termino de enfaixar o pé da garota.
- Bom senhor, terminei aqui, acho que podemos conversar - digo ficando de pé e olhando para o senhor Pietro que balança a cabeça.
- Uau - a garota diz e olho para ela que está me olhando de cima a baixo - Belo pacote.
- Luna! - Pietro esbraveja - Ellinor controle sua filha!
- Como se ela não fosse sua também né Pi? Puxou a você, eu sou tranquila e não tenho nada a ver com isso.
- Titia eu qué o binquedo azul - o garotinho diz e todos olham sorrindo para ele.
- A vovó vai pegar neném - a mulher diz.
- É arara azul Yllian - a tal Luna diz - Coisinha linda da titia, te amo.
- Eu amo a titia - diz de volta e ela quase sufoca o garoto em um abraço.
- Vamos para meu escritório - Pietro diz e assinto caminhando com ele pela casa.
Chegamos em uma sala e ele fecha a porta, me sento na cadeira de frente a sua mesa e ele meses em algumas coisas antes de me encarar.
- Primeiro eu realmente sinto muito por ter batido na sua filha, mas eu estava no limite de velocidade e ela por estar de fones pode não ter me visto e acabou correndo para a frente do carro, tentei frear mas não consegui a tempo - digo sincero mas paro quando ouço uma batida na porta.
- Estou entrando - a mulher de Pietro diz entrando no escritório e caminhando para trás do marido - Desculpem, podem continuar.
- Mas só houve uma torção, com os procedimentos certos ela só irá sentir uma leve dor por um ou dois dias - digo.
- Uma leve dor para nossa filha é o fim dos tempos - a mulher diz sorrindo - Mimamos ela demais, na verdade Pietro quem mais fazia isso, a propósito sou Ellinor.
- Muito prazer senhora - digo segurando a mão que ela está estendendo e ouço um som sair da garganta de Pietro.
- Bom como você sabe, veio aqui para trabalhar na segurança de alguém, mas precisamente da minha filha Luna - diz e assinto - Quero que você sempre saia com ela e não a deixe sozinha de maneira alguma, Luna passou por algumas coisas e não quero que se repita, sempre fique de olho quando ela estiver bebendo, se a ver agindo de maneira estranha verifique se não ingeriu nenhuma droga sem querer, pois sei que ela não usa nenhuma, e digo isso sem colocar a paternidade no meio, digo pois sei que ela não faz.
