Luna que sempre foi um espírito livre se viu obrigada a ter alguém seguindo todos os seus passos após alguns acontecimentos.
Heitor é apenas alguém que foi pago para garantir a segurança de uma garota mimadinha, mas vai se surpreender quando ver aqu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Olho no relógio e vejo que já são seis horas da noite, Luna passou o dia todo dentro de casa e não saiu para nada, nem mesmo um barulho sequer, e estou achando isso muito estranho.
Já tem alguns dias que temos uma rotina de sair pela manhã para treinar, então tomamos café no cafeteria do condomínio e voltamos agora o apartamento, ela fica dentro dele até o horário de ir para a faculdade.
Mas hoje não fez nada disso e estou achando muito estranho, ela não é de ficar quieta, parece até que tem uma formiga na bunda.
É pensando nisso que fico de pé e saio do meu apartamento, dou dois passos e toco sua campainha, toco, uma, duas , três vezes, e quando estou para arrombar a porta ouço ser destrancada e Luna aparecer com uma cara de quem está sentindo dor.
- Aconteceu algo? - questiono preocupado.
- Sim, a porra da minha menstruação desceu e com ela uma dor de cólica absurda, eu mataria Eva se fosse para o céu - diz irritada e então faz um careta se encolhendo.
- Já tomou remédio? - questiono e ela balança a cabeça - Por qual motivo?
- Não consigo tomar remédio - diz e a olho.
- Vou entrar em seu apartamento e te dar um remédio - digo entrando e fechando a porta atrás de mim, ela choraminga e se encolhe segurando em mim - Está muito forte?
- Eu vou morrer, sinto isso - diz e segura meu braço apertando.
- Com licença - digo pegando ela no colo - Onde é seu quarto?
- O último, fica de frente para o corredor - diz e caminho pela cobertura até onde ela falou.
- Primeiro você precisa de um banho morno, depois vestir roupas que não apertem seu abdômen, então uma compressa de água morna, se não passar vai tomar o remédio - digo e ela me olha.
- Como sabe de tudo isso? - questiona e sorrio.
- Sou o mais velho de quatro irmãos, e o único homem também, quando minhas irmãs ficaram mocinhas eu aprendi tudo por minha mãe trabalhar e eu quem estar a frente de tudo em casa - digo sorrindo - Vou por a banheira para encher.
Deixo ela na cama e entro no banheiro, ligo a torneira após configurar para água morna e volto para o quarto.
- Te deixarei no banheiro para tomar o banho - digo pegando ela no colo, a deixo sentada já beirada da banheira - Entrarei no seu closet para procurar o que precisa.
- Não vai mexer nos meus absorventes e calcinhas! - diz e faz uma careta começando a choramingar.
- Eu vou - digo indo para o quarto.
Procuro nas gavetas as calcinhas e pego uma que acho não ficar apertada nela, pego absorvente e deixo pronto, depois procuro uma roupa de dormir e vejo um conjunto de short e blusa folgadinhos.
