Quatro

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Duas semanas depois..

De repente me encontro feliz, eu amo a casa dos meus pais, amo o sossego que há aqui, mas também amo a cidade onde posso sair e curtir, posso passear e fazer vários programas

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De repente me encontro feliz, eu amo a casa dos meus pais, amo o sossego que há aqui, mas também amo a cidade onde posso sair e curtir, posso passear e fazer vários programas.

Pego minha bolsa, chave do carro e celular, saio do meu quarto e desço as escadas correndo de felicidades, mas paro assim que vejo Heitor, o segurança, eu juro que havia esquecido que minha vida será acompanhada por ele de agora por diante.

- Bom dia! - digo entusiasmada, mas por outro motivo agora.

- Bom dia filha - minha mãe diz e corro beijando o rosto dela algumas vezes, depois sento no colo do meu pai e encho ele de beijos que começa a reclamar.

- Estou animada papai! - digo abraçando ele apertado.

- E eu prestes a infartar! - exclama - O que Ravi não fez, você faz o triplo, duas por você e uma por ele.

- Bobagem - digo e me viro para o homem que está vestindo um terno - Olá Heitor!

- Oi - diz.

- Não me leve a mal, você fica lindo de terno, mas eu não quero você atrás de mim desse jeito - digo já lata e meu pai me empurra do colo dele com raiva.

- Ellinor controle sua filha! - esbraveja - Perdoe ela Heitor, não a escute também.

- Sou sincera papai, ele é realmente lindo - e gostoso - Não vejo mal nenhum em dizer isso.

- Vou embora! - diz se levantando e siando da sala, dou risada e fico de pé.

- Mamãe já vou, preciso organizar tudo para voltar às aulas, mas prometo que volto logo - digo beijando ela algumas vezes.

- Não gosto quando ficam aqui por um tempo e depois vão embora - diz- Por favor me liga quando chegar em casa.

- Pode deixar - digo a beijando mais uma vez e saindo da sala.

Como vim no carro dos meus pais terei que ir com Heitor, o carro dele é luxuoso e me surpreendo, não é nada além do fato de que eu achava que seguranças tinham que ser discretos, mas a verdade é que um homem desse de terno não é nada discreto, puta que pariu, isso me dá um tesão da porra!

- Senhorita - diz abrindo a porta.

- Sério não me chame de senhorita, temos quase a mesma idade! Se vamos viver eu quero que ao menos não aja como um! - digo.

- Mas eu sou um - rebate e reviro os olhos entrando no carro, ele bate a pronta e fala algo que não compreendo.

- Estava me xingando? - questiono quando ele entra no carro - Se estava pode dizer na minha frente, eu realmente não ligo.

Ele me olha e respira fundo dando partida e seguindo para fora da propriedade dos meus pais.

Escolho uma música e fico me mexendo no banco enquanto a música toca, ele vai calado durante todo o caminho e decido provocar ele.

Aperto o botão e o teto solar abre, olho para ele com um sorriso e fico de pé no banco colocando parte do meu corpo para fora.

- Desce daí garota! - exclama - Vai começar a chover.

- Aí deixa de chatice, parece um velho - digo provocativa, ele freia o carro e tenta em puxar.

- Se acontecer algum acidente com você, seu pai me mata, desce daí! - diz e reviro os olhos descendo.

Me sento no banco e ele puxa o cinto colocando em mim, raspo as unhas em seu braço e ele bufa puxando.

Sou risada e me recosto no banco ficando quieta até meu prédio.

Assim que chegamos ao portão de entrada do prédio, tiro o cinto, abro a porta e vou sair quando ele me segura.

- Você desce dentro da garagem - diz.

- Não precisa, pode ir para sua casa, vou subir - falo e ele puxa a porta batendo novamente quando o portão se abre - Essa vaga não é a minha.

- Eu sei - diz e para o carro saindo dele e caminhando para o elevador.

- O que está fazendo? - questiono saindo também, ele trava com carro e continua a andar - Não me diga que vai me deixar na porta da minha cobertura?

- Não vou - diz e o encaro - Estou indo para a minha.

- Sua o que? - questiono.

- Cobertura - diz e o encaro dando risada.

- Você não tem uma cobertura aqui, só há duas e elas são do meu pai - digo e ele sorri de lado - O papai não fez isso.

Ele da de ombros e eu pego meu celular ligando para meu pai, o elevador para e saio dele apertando o botão de chamada para meu pai.

Vejo Heitor pegar uma chave e abrir a porta da cobertura de frente para a minha, dou uma risada forçada vendo ele deixar a pronta aberta e tirar o terno enquanto volta para o corredor.

- Papai, você quer controlar meus passos e minhas saídas ok, mas ele morar na cobertura que era sua? Onde está minha liberdade nisso!? - exclamo quando ele atende.

- Eu a conheço o suficiente para saber que se ele não tivesse aí você iria dar um jeito de sair sem que ninguém perceba - fala.

- Papai como eu poderei fazer tudo que fazia? E a parte de cima? Como fica já que ele está dividindo ela comigo? - pergunto.

- Vocês saberão administrar tudo - diz e vou falar algo mas ele se apressa - Tchau filha.

A ligação caiu e respiro fundo algumas vezes antes de levantar meu olhar para ao homem a minha frente, ele parece divertido com a situação, mas desmancha o sorriso assim que vou chegando perto dele.

- Ah querido Heitor, eu realmente sinto muito por você - digo tocando a ponta do meu dedo no seu peitoral - Quando eu quero posso ser muito má, não me ache boba por portar essa carinha inocente, posso ser o próprio diabo quando quero e é isso que farei, vou infernizar sua vida, e como você é meu segurança não poderá fazer nada além de aceitar, e se não aceitar e desistir convenço meu pai de desistir dessa idéia.

Me afasto e sorrio como se fosse tímida, ele engole em seco e me olha cerrando os olhos, pisco para ele e abro a porta da minha cobertura entrando nela.

××××

Heitor depois disso🤣🤣🤣

Heitor depois disso🤣🤣🤣

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Sob Seus Olhos - Spin off Azul É A Cor Do AmorWhere stories live. Discover now