Luna que sempre foi um espírito livre se viu obrigada a ter alguém seguindo todos os seus passos após alguns acontecimentos.
Heitor é apenas alguém que foi pago para garantir a segurança de uma garota mimadinha, mas vai se surpreender quando ver aqu...
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Paro de frente a casa que Luna falou e saio do carro.
Caminho até a porta da frente e toco a campainha, alguns segundos depois a porta é aberta pelo cunhado dela.
- Luna pediu que eu entregasse ease carro aqui - mostro a chave e o carro atrás de mim - Ela foi fazer algumas coisas hoje e saio em meu carro.
- Obrigado por trazer, ela avisou que viria - entrego a chave nas mãos dele - Eu vou sair agora, veio dirigindo, como volta?
- Pedirei um carro - falo.
- Me espere guardar o carro que vou levar o Ylli na escola e te dou uam carona - fala e assinto - Entre.
- Licença - peço ao entrar, vejo o garotinho senfado todo quieto no sofá, ele me olha e sorri - Como vai garoto?
- Tô indo pa escola - diz fofinho - Papai vai me levar.
- É muito bom ir pra escola, se aprende muita coisa - digo.
- Eu vou comê sopa - diz me fazendo rir.
- Yllian ta falando sozinho? - o irmão de Luna pergunta antes de aparecer na sala - Ah, hum o que ta fazendo aqui? Cadê a Luna?
- Vim deixar o carro que ela estava - falo e ele me encara antes de assentir e pegar uns brinquedos do chão.
- Yllian não pode deixar brinquedo no chão - diz sério e o menininho assente.
- Dipupa papai, eu ia pegar - fala.
- Vamos? - Eros diz aparecendo na sala - Todos prontos?
- Sim! - Yllian exclama pulando do sofá e correndo para o pai.
Me levanto também e sigo eles, entro atrás no carro e ele vai dirigindo até me deixar no trabalho, agradeço a carona e entro no prédio.
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Olho para o celular e vejo que ja passou da hora do almoço, me levanto e saio do meu escritório vendo minha assistente sentada a sua mesa escrevendo algo.
- Ja almoçou Vanessa? - questiono e ela levanta o olhar.
- Sim senhor, faz um tempinho, o senhor quer que eu peça comida agora ou vai sair? - questiona, antes que eu responda a porta do elevador se abre e vejo minha namorada passar por ela.
Ha um sorriso em seu rosto, em suas mãos uma sacola, ela anda até mim sorrindo, mas para assim que vê minha assistente.
- Como chegou aqui? - questiono surpreso embora não devesse sabendo de que família ela faz parte.
- Sua mãe me disse onde chegar - fala e me abraça, ela beija meus lábios rapidamente e se afasta - Trouxe comida pra você, eu e as meninas comemos no shopping, elas conheceram minha mãe e gostaram, sua mãe ficou super amiga dela, a convidou para ir la em casa almoçar qualquer dia desses.
- Sendo sincero, tenho medo de sua familia enlouquecer a minha - digo e ela ri, então me lembro da outta pessoa presente no recinto.
- Ah como fui mal educada - diz virando para Vanessa e sorrindo - Desculpe a demora pra falar, sou Luna e você?
- Vanessa - minha assistente diz.
- Muito prazer - ela sorri e vira pra mim - Vamos entrar, você precisa comer.
Ela segura minha mão e me puxa para dentro do meu escritório, a vejo colocar a sacola sobre a mesa e virar pra mim.
- Achei que só trabalhassem homens aqui já que é uma empresa de segurança - diz se fazendo de desentendida.
- Então mulheres não podem ser seguranças? - questiono e ela me olha cerrando os olhos, ela suspira e então ri.
- Desculpa, estou sendo boba - fala caminhando até mim, suas mãos seguram minha gravata e ela me encara - É que você é meu primeiro namorado assim, talvez eu tenha um pouco de ciúmes de você, mas só um pouco mesmo.
- Sim, claro percebi que é só um pouco - debocho e ela revira os olhos.
- Vem come logo, vai esfriar - diz me puxando pra mesa, me sento e vejo ela sentar na cadeira a minha frente e olhar a sala ao redor.
- Quer comer? - questiono e ela nega.
- Ja comi - responde - Quando fica aqui, passa o dia todo trabalhando com ela?
- Nem sempre - digo e ela assente - Não precisa ter ciúmes, ela é funcionária e me respeita como tal.
- Quem disse que estou com ciúmes? - pergunta e ri - Sou curiosa homem.
- Claro - continuo a comer e ela pisca pra mim.
Após almoçar vou ao banheiro, ao sair me sento em um sofá e chamo Luna para meu lado.
- Eu gosto de você Luna, não precisa ter ciúmes - ela sorri e esfrega seu nariz no meu.
- Desculpe, é genético - diz me fazendo rir - Na minha família os relacionamentos são malucos, a tia Kira por exemplo, sequestrou a tia Aurora e o Theozinho, ela se apaixonou, criou obsessão e a sequestrou, depois se apaixonou pelo Theozinho, ele é o amor da vida dela.
- Você esta brincando não é mesmo - digoe ela nega.
- Meu pai conheceu minha mãe atropelando ela de moto, ficou com ela na cabeça, investigou sua vida, pagou uma cara para assustar ela e depois a salvar, pra ele poder pedir o número dela, pois aparentemente não poderia fazer do jeito normal - a encaro enquanto fala vom naturalidade - Tia Zoe tem boderline, tio Enrico era melhor amigo do seu pai e seu psiquiatra também.
- Não tem um relacionamento normal na sua familia? - questiono.
- Ravi e Eros, Charlotte e Théo são os mais normais - diz dando de ombros - Nós não somos, você era meu segurança particular, parecemos introdução de filne porno, aliás gostaria de produzir um.
- Um filme porno Luna? - pergunto sério e ela ri.
- Sim, eu e você, mas sem câmeras, ficar só na nossa memória - justifica e beija meus lábios - "Segurança fode novinha indefesa por ter sido malcriada"
- De indefesa não tem nada, já com o malcriada eu concordo - ela sorri e beija meus lábios - Eu amaria fazer isso agora, mas além de câmeras na sala, eu preciso voltar ao trabalho, mas não se preocupe, a noite fazemos quanto quiser.
- Vou contar com isso! - diz animada - Tenho até produtinhos para usarmos no sexo.
