Dezesseis

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Onde estava com a porra da cabeça ao aceitar vir para essa espécie particular de um hospício?

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Onde estava com a porra da cabeça ao aceitar vir para essa espécie particular de um hospício?

Ah sim, eu estava com a cabeça em uma loira de um e setenta que está dançando em cima da mesa com um mini biquíni que deixa pouco para imaginação.

Eu posso jurar ver o contorno da sua boceta daqui, pois além de pequeno ele é cor de creme.

Veja bem, voltaremos do começo.

Não totalmente do começo, nem sei mais sobre o que estou falando, talvez tenha sido contaminado pela loucura dessas pessoas.

- Vira! - um coro grita junto e vejo Luna e Théo em cima da mesa virando uma garrafa de vodka cada, Théo não dá dois goles, cospe e desce da mesa, mas a filha da puta continua virando até quase secar a garrafa, ela limpa o canto da boca e levanta a garrafa e todos gritam loucos.

- Se acostume, Luna bebe igual um Opala de motor furado, a filha da puta derruba um homem de dois metros de altura - ouço a prima dela falar parando ao meu lado - Quer um drink sem álcool? Ou com álcool.

- Como vou saber se você não batizou isso aí e quer me dar? - questiono e ela franze o cenho depois ri.

- Oh, isso deixo para o tio Pietro, eu jamais faria algo do tipo - diz rindo - Mas sei que Luna faria, não para fazer maldade, mas para brincar com a pessoa.

Olho para a loira que dança com uma das trigêmeas, ela tem um sorriso no rosto o tempo todo e uma vez ou outra desvia o olhar com um sorriso safado.

- Toma - Ouço Hope dizer e me entregar um guardanapo - Tá babando demais, vai molhar todo o chão.

Ela põe o guardanapo na minha mão e da duas batidinhas no meu ombro saindo de perto de mim e indo dançar com as outras.

Pego o copo que ela tinha me oferecido e verifico, quando tenho certeza que não está batizado tomo sentindo um gostinho doce.

Suspiro e foco meu olhar no que eu não deveria focar.

Eu sempre fui exemplo no trabalho, nunca em todos os anos que trabalho de segurança isso que está acontecendo aqui, aconteceu.

Essa garota com cara angelical e personalidade de demônio me deixa maluco, ela me provoca até mesmo quando não é sua intenção, ou talvez seja e ela seja ótima em disfarçar.

Desde aquele beijo fiquei com meus pensamentos bagunçados, ficamos afastados algum tempo, mas agora tudo está voltando ao que era.

- Porra! - alguém grita e vejo Luna vomitando na piscina.

Fico de pé e caminho até ela vendo que está bêbada e pode cair a qualquer momento dentro da piscina.

- Quer ajuda? - Hope questiona, ela parece ser a única além de mim que não está bêbada.

- Eu levo ela para o quarto e você a ajuda - digo e ela assente.

- Não entra na piscina porra! - ela grita ao ver que alguém quer pular na piscina - Sei que não fará nada de mal a ela, então ficarei aqui para controlar os outros.

- Certo - digo e entro com luna em meu colo, ela tem um sorriso no rosto e não fala nada - Você usou alguma droga?

- Hum hum - nega e me abraça.

Empurro a porta do seu quarto e caminho até o banheiro, coloco ela sentada na banheira e começo a tirar sua roupa, após está nua a pego no colo e enfio debaixo do chuveiro gelado.

- Socorro tá gelado! - diz e tenta sair debaixo, seguro ela que se debate me puxando e me deixando molhado também.

Suspiro e ela me aperta enquanto a água vai em seu corpo, fico parado por alguns minutos esperando a água levar parte do álcool dela.

Depois de um tempo desligo o chuveiro e enrolo ela no roupão, a ajudo a escovar seus dentes e a deixo na cama para pegar uma roupa.

- Pode secar meus cabelos? Vou ficar doente amanhã - pede fazendo uma cara fofa.

- Posso, mas antes preciso trocar de roupa, volto logo - digo saindo do quarto.

Entro no meu, tiro a roupa e visto uma seca, volto para o dela e começo a secar seus cabelos até tê-la quase dormindo.

- Pronto, agora só precisa dormir e amanhã tudo estará bem - digo.

- Dorme comigo por favor, não quero dormir sozinha - pede segurando minha mão.

- Não acho que deveria - digo e ela faz um bico.

- Por favorzinho - pede e me puxa mais uma vez.

Suspiro e me deito na cama, ela fica de frente para mim e sorri me abraçando, passo o braço por volta dela também e ela suspira encostando a cabeça em meu ombro.

- Você é fofinho e quente - diz - E eu adoro que não liga que eu fale isso.

- Quando se é o único homem em meio a tantas mulheres ser chamado de fofinho não é nada - digo e ela me aperta suspirando.

- Heitor eu gosto de você - diz e fico quieto - Amanhã eu não lembro de nada disso, então não me diga que eu falei que gosto de você por favor.

- Não direi - falo e ela me aperta ainda mais - Quer entrar em mim?

- Quero que entre em mim - diz sonolenta e sorrio negando - Boa noite Heitor, você será o pai dos meus filhos.

- Boa noite Luna - digo e fico pensando no que ela falou, suspiro e decido que preciso voltar minha atenção ao trabalho e não me desviar dele.

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Sob Seus Olhos - Spin off Azul É A Cor Do AmorDove le storie prendono vita. Scoprilo ora