Capítulo 28 - Decisão

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POV HERMIONE

Mais uma semana se passou.

O clima na Mansão Malfoy está cada vez melhor. Mas é claro que Pansy continua arrumando problemas. Ultimamente ela anda me observando de uma forma desagradável - para mim.

- Então, Granger... - Ela me tira dos meus pensamentos. - O que você anda escondendo?

Fecho o livro que estava lendo e olho em seus olhos quando respondo:

- Não estou escondendo nada.

Ela se levanta da cama e vem andando até mim. Quando para, mexe no bolso de trás do jeans e retira dois pedaços de papel que eu não fazia ideia de que estavam com ela: as cartas.

- Me devolva, Pansy. Agora! - Levanto-me.

- Desculpa, sangue-ruim. Mas agora você está na minha mão.

Cruzo os braços e tento manter a calma. Se eu cometer algum erro agora, qualquer que for, estou perdida.

- Sabe, cabelo de vassoura, eu tenho uma proposta.

- Diga.

Um sorriso presunçoso se forma em seus lábios, então diz:

- Eu te devolvo as cartas e você fica longe do Draco. Caso contrário, eu envio uma carta aos seus pais e digo que está aqui.

Sinto uma enorme vontade de acertar-lhe um tapa no rosto, mas preciso me controlar.

- Não farei isso. - Digo pausadamente para que ela entenda.

- Então eu terei que te dedurar pros seus pais.

- Você não vai fazer isso.

Não sei exatamente porque deixei essas palavras escaparem, mas deixei. O que farei agora?

- Há! E por que não? Me dê uma boa razão.

Para ganhar tempo para pensar, digo:

- Você é muito cínica mesmo... Até parece que você é a pessoa mais verdadeira do mundo.

- O que quer dizer com isso?

Percebo o quanto sua energia muda, o quanto ela fica preocupada. Então há um segredo.

- Pansy, Pansy... - Começo a rodeá-la. - Você sabe do que eu estou falando...

Estou blefando, é verdade. Mas quem sabe assim ela não revela o segredo?

- Pare de enrolar e diga logo. - Ela fala entredentes.

Paro em frente a ela e olho firmemente em seus olhos.

- Pansy, por que você fez isso? - Pergunto, como se soubesse seu segredo.

Ela me observa. Seus olhar muda, então ela logo solta uma risada medonha.

- Você realmente achou que eu cairia no seu blefe? Patético, Granger.

Sinto meu corpo congelar.

- Você não sabe de nada, sangue-ruim idiota.

Imediatamente, ela acerta um tapa em meu rosto. Sinto a ira crescer dentro de mim. Sem pensar nas consequências, revido.

- Vai se arrepender, Granger. - Ela fala após se recuperar da bofetada.

- Pelo que?

Ela sorri de forma sombria.

- Por ter nascido.

Ignorando completamente o tamanho de sua barriga, Pansy parte para cima de mim e começa a me bater enlouquecidamente. Fazendo uso de muita força, ela me joga na cama e fica com o corpo por cima do meu. Sinto meu rosto receber várias bofetadas, de ambos os lados.

Meu Amado MonitorWhere stories live. Discover now