55 - Die first

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"Vᴏᴄê é ᴍᴇᴜ ꜰᴏɢᴏ ᴇ ᴍɪɴʜᴀ sᴇɢᴜʀᴀɴçᴀ
Vᴏᴄê ɴᴜɴᴄᴀ qᴜɪs ᴍᴇ ᴍᴀᴄʜᴜᴄᴀʀ
E é ᴘᴏʀ ɪssᴏ qᴜᴇ ᴇᴜ ᴛᴇɴʜᴏ ᴍᴇᴅᴏ

Pᴏʀqᴜᴇ, ᴀʟɢᴜᴍ ᴅɪᴀ, ᴛᴏᴅᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ ᴠᴀɪ ᴇᴍʙᴏʀᴀ
Vᴏᴄê ᴘʀᴏᴍᴇᴛᴇᴜ qᴜᴇ ᴠᴀɪ ꜰɪᴄᴀʀ
Mᴀs ᴇssᴀ é ᴜᴍᴀ ᴘʀᴏᴍᴇssᴀ qᴜᴇ ᴠᴏᴄê ɴãᴏ ᴘᴏᴅᴇ ꜰᴀᴢᴇʀ."

Indicação de música do capítulo:
Die first - Nessa Barrett

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𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

Uma hora e cinquenta e cinco minutos, mas algum tempo que eu perdi ali dentro daquele aeroporto. Esse foi o tempo que gastei de Barcelona a Paris, tudo isso para que? Ouvir uma explicação de Gavi.

Na aera de desembarque encontrei o empresário de Gavi, eu acho que vi ele no máximo duas vezes e se ele não tivesse segurando uma plaquinha com meu nome provavelmente eu não iria reconhecer.

- Olá Helena.- O homem sorrir gentil para mim. - Gavira pediu para eu te levar até o hotel.- Ele fala simpático, eu tinha uma mala pequena e um sonho do meu namoro não acabar assim sem mais ou sem menos.

(...)

Pela janela do carro consegui ver a torre Eiffel, aquilo ali era lindo se o motivo de eu está aqui não fosse tão ruim eu até poderia ficar feliz por está carimbado meu passaporte com frequência. Para a garota que saiu de Brasília eu agora tinha um carimbo da Espanha, Qatar e agora da França. Quem diria.

Foi um caminho curto até o grande hotel que eu via na minha frente, tinha algumas meninas ali e alguns homens na porta do hotel, mas todos tranquilos e sem gritaria.

- Gavi vai está te esperando no saguão.- Ele informa assim que eu abro a porta do carro.

- Tudo bem, obrigada.- Sorrio gentil para ele, já se passava da meia noite, e ao entrar na no hotel encontro um Gavi vestido com seu moletom do jeito que ele gostava e suas mãos no bolso. Um sorriso tímido tinha em seus lábios.

- Oi!- Ele fala baixo ao se aproximar de mim, eu quase não consegui escutar.

- Oi.- Falo no mesmo tom dele.

Gavi pega a mala que eu tinha.

- Vamos?- Ele pergunta e eu concordo, seguindo ele até o elevador que tinha ali. Aquele hotel ainda parecia maior do que o do Qatar, agora se era eu não sabia. Mas caraca eu estava em Paris, eu conseguia sentir até o cheiro dos perfumes franceses.

Foi um caminho silencioso do saguão até o quarto que ele estava, acho que as uma hora e cinquenta e cinco minutos não foi nada perto do tempo que ficamos dentro do elevador, ele olhava seus pés durante todo o caminho, será que ele tava tão arrependido do que fez comigo que não conseguia me olhar nos olhos?

Ao passar o cartão na porta o acesso do quarto foi liberado, um quatro extremamente grande e com tênis espalhado para todo lado, foi isso que eu encontrei ali.

- Como você está?- Ele perguntou, não acredito que ele me tirou de Barcelona me trouxe para Paris apenas para me perguntar como eu estava! Não estava na cara que eu estava chateada e com raiva?

- Confusa, não sei.- Falo e ele concorda. - E você como está?- Será que nossa conversa séria assim?

- Arrependido.- Ele assume.

- Arrependido do que exatamente?- Pergunto me sentando na cama.

- Eu sei que você já viu aquela foto!- Ele conta, achei que ele iria negar sobre ela e descarto a teoria criada por Paloma que que a foto era antiga.

- Espera você está arrependido pela foto ter vazado?- Pergunto confusa, mas logo ele me corrige.

- Tô arrependido de não ter te contando.- Ele fala cabisbaixo.

- Eu não entendi ainda por que você não me contou. Em nenhum momento do nosso namoro eu te proibi de fazer algo, eu só acho que não custaria nada você me passar pelo menos um pombo correio informando que ia sair.- Falo e ele suspira sentando ao meu lado.

- Minha cabeça cria a idéia de que você não iria gostar disso. E que provavelmente iria ter insegurança já que você mesmo no dia que eu vim da viagem falou que estava insegura. - Ele conta.

- Não é a primeira vez que você faz isso, não me conta algo e usa a desculpa de que não é para me magoar ou porque acha que eu não iria gostar. Você nem entende o que eu sinto e fica tentando me "proteger" de algo que você está criando. - Fala seria.

- Vai me dizer que você não ficou insegura?- Ele pergunta, é eu não podia negar.

- Sabe o que me deixou mais insegura, descobrir que você foi para uma boate e que eu só descobri por causa de um maldito site de fofoca já que você não me contou.- Eu tinha que controlar a vontade de chorar.

Um suspiro e um longe silêncio, um silêncio que quase estava me deixando doida, ele ainda permanecia ao meu lado mas agora com o olhar fixado em seus tênis branco.

- Eu sei que o que fiz não foi certo, e que isso provavelmente acabou aumentando sua insegurança, mas isso nunca foi minha intenção. - Ele fala, eu não tava gostando daquele discurso ele ia terminar comigo?

Fiquei em silêncio e ele viu que não sairia nada de mim ali naquele momento então ele continuo.

- Foi errado a ideia de que eu não te contasse seria melhor para você, só que somos novos Helena, acho que você têm o direito de sair com suas amigas, assim como eu também tenho direito de sair com os meus. - Ele fala.

- Em momento algum eu falei que você não poderia sair com seus amigos, qual a parte de eu estou chateada por você não ter me contato, eu entendo sim. Somos novos, você quer sair e eu não te proibo disso. - Falo e ele concorda.

- Você nunca me proibiu você está certa, mas todas as vezes que eu saí nos acabamos brigando e quando você sai brigamos também por você acha que eu não me importo. - Ele fala e recebendo meu silêncio ele continua.

- Eu te escolhi Helena, e acredito que você também me escolheu. Você me fez eu me apaixonar por você e ficar totalmente dependente de você, do seu corpo, do seu sorriso e do seu cheiro.- Ele fala se levantando. E ele continua...

- Eu te amo, amo pra caralho ao ponto de não conseguir me ver sem você. E eu não quero que você dependa de mim da mesma forma ou mais do que eu dependo de você.- Ele fala enquanto eu me levantada e ficava em sua frente.

- Eu tenho 18 anos, sou imaturo, mas não sem caráter. Eu nunca trairia você ou ousaria colocar outra pessoa em seu lugar. Até porque a única pessoa que eu quero ao meu lado é você, sempre foi e sempre será você Lena.- Ele fala, a sensação da minha insegurança se passa ali. - Me desculpe por ter te machucado, nunca foi minha intenção.- Ele fala me dando sua mão a qual eu seguro.

- Eu sei que eu preciso aprender a controlar essa insegurança, não é que eu não confie em você eu só não confio em mim, minha cabeça tá sempre me autosabotando e fazendo eu acreditar que a qualquer esquina você consegue encontrar alguém melhor. - Falo abraçando ele e sentindo seu cheiro eu amava tanto seu cheiro.

- Eu só quero você ao meu lado.- Ele fala assim que me afasto do abraço. - Nunca ninguém vai tomar seu lugar Lena. Nunca- Ele fala colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

- Eu te amo.- Ele sussura ao passar sua mão pelo meu rosto.

- Eu também, também te amo.- Eu falo e sinto ele me beijar.

𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑  - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora