140 - Viagem

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𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

- Você promete me ligar quando for dormir? - Gavi pergunta e eu suspiro, era a terceira vez eu estava escutando aquilo em um curto prazo de tempo.

- Sim, eu prometo. - E foi a terceira vez que eu respondi aquilo.

Faltava uma hora para Gavira está no aeroporto e viajar junto com o time do Barcelona e mesmo quase atrasado ele ainda continuava ali.

- Se você falar para eu não ir eu não vou. - Suspiro com aquilo, eu amava sua preocupação mas naquele momento ela estava me estressado a verdade é que tudo naquele dia estava me estressando.

- Não precisa não esquece é seu trabalho, eu e a Luísa estamos bem e vamos ficar bem, guarde essa preocupação para quando a Luísa nascer. - Eu falo e imagino o quanto a pequena sofreria com esse lado super protetor que o Gavi estava desenvolvendo.

Eu amava ser paparicada, mas por outro lado... toda essa preocupação excessiva do Gavi me deixava levemente irritada.

Acho lindo a forma em que ele se preocupa com nós duas, mas eu realmente ficaria bem sem ele, nós ficaríamos.

Fora o fato de que não estaríamos 100% sozinhas.

Milagrosamente Gavi convenceu Carlos a passar a noite aqui, o que me faz perguntar o que será que o foi prometido.

- Vai, o Pedri está te esperando lá em baixo. - O lembro, era engraçado a forma como um virou Uber do outro e eles nunca se separavam mais.

- Se o Carlos não dormir aqui você vai me avisar né? - Ele pergunta novamente pegando sua mochila, revirando os olhos e cansada da mesma conversa eu bufo.

- Sim Gavi. - Falo acompanhando ele até a porta.

- Será que vai ser estranho assim quando ela nascer? - Ele pergunta.

- Você vai se atrasar. - Eu o lembro e ele suspira, concordando e depositando um selinho em meus lábios.

- Eu volto assim que puder. - Como ele fazia uma viagem de três dias, parecer como se ele estivesse indo para uma guerra?

- Eu sei. - Eu não queria ser impaciente com ele.

Vejo ele fazer o que ele mais estava fazendo assim que descobrimos a gravidez, conversar com a Luísa mesmo com todo o atraso e um Pedri provavelmente impaciente no carro.

- Eu tenho que ir trabalhar, é eu sei você queria o papai por perto. Mas eu preciso, então lembre você está no controle. - Gavi fala com a "Luísa" assim que ele se abaixa na altura da minha barriga. Como assim ela estava no controle. - Eu amo você e sua mãe e não de trabalho ouviu, deixa sua mãe comer e dormir. - Tá por um momento aquilo foi fofo e fez eu ficar 0,01% a menos estressada com ele.

- Gavi anda. - Eu falo e ele se ajeita.

- Tchau pra você também Chico. - Apesar de não ter gostado muito da ideia de um cachorro que chorou a noite toda, Gavi se despediu do filhote que estava ao meu lado.

Ele incrivelmente se apegou demais comigo, ao ponto de me acompanhar até no banho. Talvez seu apego não fosse comigo mas sim com a Luísa. Dizem que cães sentem e defendem se isso for verdade Luísa tinha um protetor. Além de seu pai é claro.

Gavi me beijou e finalmente pegou a bolsa de viagem dele e se foi. Fiquei com a porta aberta até que ele entrasse dentro daquele elevador.

Quando as portas de metais se fecharam eu suspirei e fechei a porta atrás de mim.

Quero contar um segredo a vocês, quando no início do namoro eu falei que sabia cozinhar, era a mais pura mentira! Assim, eu sabia fazer um miojo ou algo do tipo mas não passava disso e hoje com a vinda de Carlos eu decidi me arriscar em uma aventura de fazer um bolo.

𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑  - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora