117 - Girl From Rio

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Gᴀʀᴏᴛᴀs ɢᴏsᴛᴏsᴀs ᴅᴇ ᴏɴᴅᴇ ᴇᴜ ᴠᴇɴʜᴏ
Nós ɴãᴏ ᴘᴀʀᴇᴄᴇᴍᴏs ᴍᴏᴅᴇʟᴏs
Lɪɴʜᴀs ʙʀᴏɴᴢᴇᴀᴅᴀs, ɢʀᴀɴᴅᴇs ᴄᴜʀᴠᴀs
E ᴀ ᴇɴᴇʀɢɪᴀ ʙʀɪʟʜᴀ
Vᴏᴄê ᴠᴀɪ sᴇ ᴀᴘᴀɪxᴏɴᴀʀ
Pᴇʟᴀ ɢᴀʀᴏᴛᴀ ᴅᴇ Bʀᴀsíʟɪᴀ

Indicação de música do capítulo:
Girl From Rio - Anitta 
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𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

- Sejam todos bem vindos aos Brasil.- A voz da aeromoça soa por todo o avião, e depois de horas ali eu finalmente estava em solo brasileiro, em meus pais e em minha cidade.

Eu tinha uma mala grande, um cansaço e borboletas no estômago por está ali novamente naquele lugar.

O aeroporto de Brasília não havia mudado nada desde a última vez que passei por aqui, quando eu tinha um sonho, um intercâmbio e Barcelona.

As cadeiras ainda eram verdes, algumas pessoas corriam por ali com medo de perder seu vôo, havia criança chorando para seus pais comprar um lanche e pessoas andando devagar em minha frente, aquilo me estressada de uma certa maneira.

Após passar quase quinze minutos tentando desvendar a mensagem da minha mãe composta só por emojis eu finalmente entendi, que ela estava me esperando na área de desembarque.

Eu já sentia o clima estranho de Brasília, estava abafado porém assim que desci do avião percebi que poderia chover naquele dia, Brasília sendo Brasília.

Mas enfim, ainda ali era meu país. Quando passei pelos portões de desembarque procurei com meu olhar minha mãe, foi engraçado ver ela segurando um papel vom meu nome, como se eu não pudesse reconhecer ela.

Era impossível não reconhecer aquela mulher, que sempre foi e sempre será minha motivação.

- Mãe.- Falo sorrindo e correndo até ela, o cheiro da minha mãe fez eu sentir que estava em casa, o abraço apertado e ela me chamando de Heleninha fez meu coração se aquecer.

- Filha como você tá linda. - Ela fala assim que me afasto de seu abraço, ela passa sua mão em meus cabelos e confesso ele cresceu bem durante esse tempo.

- Estava com saudades. - Fala novamente a abraçando, provavelmente todo tempo que eu estivesse aqui eu estaria abraçando minha mãe.

Eu estava muito desacostumado com Brasília, foi estranhamente um dejavu quando passei pelo estacionamento do aeroporto.

Eu parecia uma estrangeira vendo tudo pela janela do carro, enquanto minha mãe dirigia e tocava alguma música na rádio.

Meu olho brilhou quando passamos pelo conjunto nacional.

- Está tudo estranhamente igual. - Eu falo fazendo ela rir, aquele shopping era meu preferido até porque era o único que era chique e eu ainda conseguia comprar alguma coisa, já minha mae gostava dele porque o estacionamento era gratuito.

- Não mudou muita coisa. - Ela confirma o que eu esperava, eu senti saudades o vento batendo na minha cara indicando que eu estava certo e que até o final do dia cairia uma chuva.

- Vocês pintaram a casa de rosa? - Eu pergunto assim que minha mãe estaciona o carro na porta da minha casa.

- Sim, seu pai odiou. Mas eu adoro rosa. - Minha mãe fala sorridente enquanto eu tiro minha mala, o nome pai faz meu estômago revirar, durante todo tempo no avião tentei idgnorar o fato de que eu teria que enfrentar meu pai em minha frente e falando coisas horríveis.

𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑  - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora