142 - Titanic

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𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

- Eu liguei para perguntar, se talvez não poderíamos mudar o roteiro e eu tomar o natural? - Eu pergunto, esperando ansiosa pela resposta ao meu pedido.

- Não Helena! - Droga. - Tem que ser o iogurte de maçã, banana e mamão. - Como contar a pessoa que me contratou para divulgação que eu estou grávida e não suporto nem mais ouvir a palavra mamão?

Simples, não contando.

- Esse é o iogurte que menos tem saída. - Isso era óbvio quem em sã consciencia pensaria "hum, vou tomar um iogurte de mamão" - Por isso escolhemos você para essa publicidade, seu nome está bastante pesquisado e você está ganhando uma grande visibilidade. - Ele explica, ótimo eu que estava na minha fase "odeio mamão" teria que sorrir para uma câmera e dizer. "delícia".

- Ok, eu entendo. Amanhã mesmo eu subo o vídeo em minhas redes sociais como combinado. - Eu falo.

- Ótimo, metade do seu cachê já foi enviado para sua conta, a outra parte como combinado será após a divulgação. - Palavra que eu gostava "cachê" e que cachê simplesmente para tomar um iorgurte e falar "gostoso".

Mas pra receber essa palavrinha que eu gostava eu simplesmente teria que fazer a coisa que eu mais estou odiando no momento.

Tomar algo que contem mamão.

Puta que pariu, quem raios inventou que mamão é bom para gestantes? Se eu encontrar essa pessoa na rua, ela provavelmente iria ouvir poucas e boas vindo de mim.

(...)

Acertamos algumas outras coisas por aquela ligação e senhor Roberto o dono da marca que me contratou, contou o que ele gostaria que eu falasse no vídeo e pronto lá estava eu recebendo dicas da Isabella por mensagens, mesmo ela estando longe para acompanhar os jogos do PSG ela ainda me mandava mensagem todos os dias.

Já se passava das seis da tarde e eu ainda estava ali, criando um "roteiro" não sei porque mas foi dica da Isabella, mesmo fazendo um número significativo de publicidade eu ainda tinha muito a aprender.

Escutei a campainha tocar, mas quem me fez levar mesmo foi o Chico que não parava de latir naquela porta, Chico adorava visitas e não escondia aquilo de ninguém.

- Eu já estou indo. - Não, eu não falei aquilo para quem estava tocando a campainha. Eu falei com o Chico que continuava a latir eufórico, nesse tempo eu aprendi conversar com Chico e nas noites era eu Luísa e ele nas conversas.

Não tinha Gavi porque a gravidez me fez desenvolver um sentimento de "raiva" por duas coisas, Gavi e mamão. Se algum dia ele me aparecesse na minha frente com um mamão eu provavelmente surtaria com ele.

- Estamos em paz! - Uma voz diz e simplesmente em minha frente aparece um papelzinho branco como sinal de uma "bandeira da paz" claro a piadinha tinha que vim de Pedri. Gavi e Pedri não se desgrudavam mais.

- Achei que vinha só o Gavi. - Falo assim que Pedri entra e Gavi o acompanha logo atrás do mesmo, porém ele para em minha frente e fica me encarando. - Que é? - Pergunto cruzando os braços.

- Qual seu nível de estresse hoje? - Ele pergunta coçando a cabeça.

- Não, sei vai depender da quantidade em que vocês abriram a boca hoje! - falei irônica

- Jesus... - Gavi fala

Eu realmente não sabia se sentia dó ou raiva. Então respirando fundo e tentando controlar meu máximo, eu odiava está daquele jeito odiava tratar eles daquela forma mas naquele momento não estava conseguindo controlar aquilo.

𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑  - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora