CAPÍTULO 9

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Jungkook

Eu abri os olhos sentindo meu corpo em chamas. As mãos de Jimin tocavam minhas coxas de forma possessiva, deixando marcas enquanto ele lambia meu pau da base até a cabeça onde chupou com vontade me fazendo gemer alto. Quando ele notou que eu estava acordado, sorriu safado e abocanhou meu falo, indo fundo em sua garganta onde engasgou.
Meus gemidos já estavam descontrolados, a cada chupada e lambida uma nova sensação se apossando de meu peito. Sua boca era quente e apertada, seus lábios carnudos eram macios e vez ou outra ele me provocava arrando devagar seus dentes ali. Quando sua boca cansou ele envolveu sua mão no meu cacete e desceu sua língua por minha virilha causando um reboliço quente dentro de mim e eu gemi mais alto quando ele chupou minhas bolas colocando-as dentro de sua boca e soltando em seguida.
Quando eu já estava no limite, ele me virou de forma brusca, colocando um travesseiro embaixo de mim para que eu ficasse com a bunda bem empinada. Ele se deitou sobre mim, tocando meu pescoço e deixando uma trilha de beijos e lambidas em minha orelha.
— Bom dia amor. — ele disse com sua voz rouca, enquanto esfregava seu pau na minha bunda em uma fricção gostosa que me fez gemer ao invés de responder. — Você é tão gostoso Jungkook, eu amo foder você.
— E eu amo que você me foda— respondi sua provocação,  levando um tapa na bunda.
— Que bom vida, agora vou te fazer muito bem, então não se contenha. Eu amo seus gemidos.
Jimin desceu seus beijos por toda a minha costa e quando chegou em minha bunda, ele separou as bandas encaixando sua boca ali, sua língua lambeu desde o períneo até minha entrada, conde o músculo estocou me fazendo ver estrelas. Meu gemido foi alto, fazendo ele apertar mais minha bunda para em seguida dar um tapa ali.
— Ah, Jimin, você vai me matar assim. — eu disse tentando me concentrar em falar de forma coerente, mas Jimin apenas lambeu de forma mais brusca e deliciosa me arrancando um grito fino, como um miado de um gato.
— Só se for para te matar de prazer anjo.
Ele então enfiou dois dedos em mim acertando minha próstata. Depois disso ele começou uma massagem lenta em um vai e vem gostoso onde me perdi em gemidos e sensações maravilhosas. Então ele aumentou a velocidade me fazendo estar muito perto de gozar, mas logo ele tirou os dedos de mim e começou a se forçar para dentro colando seu peito em minha costa. Sua respiração era escassa e seu gemido rouco me fez empinar mais para que ele deslizasse mais rápido pra dentro.
Quando ele estava todo dentro de mim, nós gememos juntos e extasiados com a sensação prazerosa dos nossos corpos juntos. Devagar ele estocou enquanto deixava beijos e mordidas por meu pescoço. Quando eu comecei a empinar mais em sua direção, as estocadas passaram a ser mais e mais rápidas. Jimin deixou seu peso todo sobre meu corpo e por estar de barriga para baixo uma sensação de sufocamento me atingiu, mas a sensação não era ruim. A falta de ar era prazerosa pra mim, deixando meus gemidos mais e mais alto, desesperado para gozar.
— Você já quer gozar amor? — ele perguntou ofegante, não deixando de estocar mais e mais rápido.
— OH SIM, SIM— eu gritei sem controlar o prazer que estava sentindo. Meu corpo inteiro clamava por ele, pelo pau dele.
— Que gostoso, caralho. Você é muito gostoso amor. — eu apenas gemi, sem condições alguma de formular uma frase coerente. Jimin então me deixou de quatro, enrolando as mãos em meus cabelos, puxando-os com selvageria e me fazendo gemer em aprovação. As estocadas estavam mais rápidas e eu estava no meu limite quando implorei para gozar.
— Amor, eu quero gozar. Amor… eu não aguento mais.
Minha súplica foi o estopim para que ele fosse mais rápido enquanto gemia de forma arrastada, chamando inúmeros palavrões que só me davam mais e mais prazer.
— Goza, Jungkook. Goza agora pra mim. — E como se estivesse apenas esperando por isso, eu gozei em jatos fortes, de forma intensa senti meu corpo inteiro estremecer em deleite, mas ele continuou a estocar e a massagear meu pau sensível, até eu sentir novamente que estava no meu limite.
E foi quando ele gozou gritando meu nome que senti uma sensação nova. Era como se minha alma estivesse saindo do corpo, a minha vista ficou turva, com pequenos pontinhos pretos aparecendo e por um momento eu não sentia meu corpo. É como se eu estivesse prestes a morrer, mas não de forma ruim, mas sim com o imenso prazer que senti naquele momento.
Levemente senti Jimin me puxar para seus braços e distribuir beijinhos em meu rosto. Não sei em que momento apaguei, mas quando abri meus olhos novamente eu já estava de banho tomado, com uma bermuda fina e o café da manhã estava colocado na mesinha que ficava na sacada. O sol estava alto e Jimin parecia estar no banheiro. Nosso quarto estava organizado e nossos roupões pendurados nos cabides que tinham próximo ao pequeno guarda-roupa.
Eu me espreguicei e já estava prestes a me levantar quando ele saiu do banheiro apenas com a toalha enrolada na cintura. Seu corpo bonito estava ainda húmido com pequenas gotinhas passeando por ali até se perderem na toalha branca. Eu suspirei com desejo e isso arrancou um risinho dele que me deixou com o coração acelerado.
— Anjo, você acordou. — ele se aproximou de mim, acariciando meu cabelo e estalando um selinho em meus lábios. Seus braços se enrolaram ao meu redor e sem dificuldade ele sentou em meu colo  com as pernas me rodeando. Seu abraço era acolhedor e cheio de amor, me deixando seguro.
— Bom dia, vida— eu lhe disse, deixando beijinhos em suas bochechas grandes e em seu pescoço cheiroso, deixando-o molinho e manhoso em meus braços.
— Você apagou hein? — ele disse de forma abafada, por seu rosto estar enterrado em meu pescoço. — Fiquei preocupado, por um momento pensei que realmente tinha te matado de prazer.
— Você quase o fez. — eu lhe respondi. — Foi uma sensação nova e inexplicável..
— Que bom que eu consegui te fazer bem hoje.
Sua fala me deixou entristecido, assim como notar sua feição um tanto abatida por ter me feito chorar nos últimos dias. Eu suspirei e toquei seu rosto, levantando seu olhar para alcançar o meu.
— Eu sei que ainda não estamos bem, sei que estamos com medo de nos magoarmos e isso também me entristece. Eu não posso negar que estou machucado, que estou inseguro sobre tudo, mas também não posso deixar de levar em consideração nossa história, nossos sentimentos. Ainda vamos percorrer um caminho longo até que possamos nos acertar por definitivo, enquanto isso podemos tentar nos descobrir de novo, o que acha?
Jimin balançou a cabeça concordando com o que eu havia dito. Ele me puxou para um abraço ainda mais apertado, se encaixando melhor em mim.
— Eu amo você meu anjo, espero que você possa me perdoar.
Eu não consegui dizer nada, aos poucos nós fomos nos soltando, mas a bolha em que estávamos não foi desfeita. Bem grudados, nós tomamos café e outro banho juntos, onde eu masturbei meu marido e nós dois chegamos ao limite de forma lenta e torturante, mas ainda sim gostosa. Resolvemos almoçar juntos e procurar por algum passeio de barco.
Durante a tarde passeamos em mar aberto, mergulhamos em corais, voltamos ao hotel para tomar banho e de lá fomos visitar algumas feirinhas que tinham por ali. Batemos fotos, compramos lembranças e ao pôr do sol,  estávamos felizes e observamos a bela vista sentados na praia. Sempre com toques íntimos e beijos apaixonados, nós curtimos como a muito tempo não fazíamos. Já eram sete da noite quando decidimos voltar ao hotel para pedirmos o jantar e aproveitar o restante da noite juntos, mas quando chegamos no hall de entrada, uma movimentação estranha nos chamou atenção.
Um casal discutia ali, na verdade discutir não era a palavra certa, já que só um deles falava enquanto o outro se encolhia e chorava baixinho. Jimin parou parecendo conhecer um dos dois e para minha surpresa ele largou minha mão e foi até onde os dois homens estavam.
— Ei, não fale assim com ele— foi o que ele disse antes de parar de forma defensiva na frente do cara mais baixo. — Tae, você está bem?
Jimin parecia muito preocupado enquanto que o outro só chorava baixinho.
— É seu amante? — o cara mais alto perguntou encarando o tal Tae. — Você me trouxe pra essa droga de lua de mel para me dar o troco?
— Não, por favor Seojun, não pense isso. O Jimin é meu amigo e veja, aquele ali é marido dele — o amigo de Jimin falou apontando para mim. Seu olhar era temeroso e eu pude sentir um pouco do seu desespero, então eu acenei para o outro homem que pareceu ficar um pouco mais tranquilo.
— Tae, olha pra mim, ele está te incomodando? — o outro olhou negando, claramente mentindo. O tal Seojun riu da situação e deu as costas saindo dali. Jimin abraçou o amigo e não voltou a me encarar. Eu não sabia quem era aquela pessoa, não tinha a mínima ideia de onde Jimin havia o conhecido, mas mesmo sem querer eu senti minha boca amarga, a insegurança estava me fazendo sentir excluído, traído.
Então, eu virei e segui até o elevador, sentindo um bolo se formar em minha garganta e sem coragem alguma para tentar descobrir o que havia acontecido. Mesmo percebendo minha falta, Jimin não veio atrás de mim e quando cheguei no meu andar encontrei Jin saindo de seu quarto, Ele estava arrumado com roupas leves e em seu pescoço um colar de flores completava o look praiano. Assim que me viu, percebeu que eu não estava bem, então correu até e me abraçou e  mesmo sentindo a angústia esmagar meu peito, eu me recusei a chorar.
— Vá tomar um banho e se arrume com roupas leves. Vamos a um luau.




















AINDA EXISTE AMOR EM NÓS (Versão Jikook)Where stories live. Discover now