Capítulo 6.5 - assuntos pendentes

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~UM TEMPO DEPOIS~


POV. Dean


o dia passou rápido, de manhã foi o enterro do Dylan, quando todos estavam entrando a mãe dele me culpou por sua morte, aos prantos, depois me encontrei com a Cler que teve uma visão durante o funeral, trocamos um ideia e uma coisa que ela falou que não saiu da minha cabeça.

- É triste se a casca do céu, e não ter esperança.

depois voltei e fiquei refletido no quanto do motel, enquanto olhava a s/n adormecia na cama do lado, mesmo que com o sentimento de culpa e o remorso (cap. 5.8 - fome ) ela não parece completamente submersa, ela continua lutando para ser feliz, enquanto eu... cansei de contínua e parecer que nada faz efeito, nada dá certo. Sam chega, pelo que disse veio do bar, e o assunto que estava querendo conversar não me interessava mais, discutimos, em seguida sai para espairecer, fiquei um pouco afastado da porta mas não muito longe do quarto.

Me encostei no batente da varando, olhando a rua vazia, um tempo depois sinto o batente balançar e olho de relance, vendo ela ao meu lado.

- Você está se sentindo bem? - perguntei preocupado me virando em sua direção.


POV. S/N


Acordo desnorteada com o barulho da porta fechando, confusa, tentando lembrar da última coisa que aconteceu.

- argh, que merda - resmunguei, me sentando na cama.

- Você está se sentindo melhor? - se aproxima Sam.

- Quanto tempo fiquei apagada dessa vez? - minha voz está rouca pelo sono.

- um dia e meio... e você falou para o Dean.

- o que?

- que você está grávida.

- o que!? - fiquei surpresa, mas lembro que no ato de desespero revelei para o Dean, que tola que eu fui, passo a mão no rosto, dando um suspiro pesado.

- ele parece chateado com algo que o desmotivou - me preocupo - não é sobre você... mas acho melhor você conversar com ele.

- ele saiu?

- sim, mas acredito que não foi muito longe - me levanto da cama, mas Sam me impede colocando o braço na minha frente, fazendo eu ficar sentada - você acabou de acordar, tem certeza que está bem para se levantar?

- eu preciso conversa com ele Sam - ele estava preocupado, eu entendo, mas parecia está receoso - por favor - insisto, ele hesita e então desisti, me levanto sentindo um pouco de vertigem, mas sigo em frente, com o coração quase saindo pela boca quando abro a porta, fechei logo em seguida, olho para os lado e vejo Dean um pouco afastado, completamente distraído.

Me aproximo dele que estava apoiado na sacada baixa de frente para o estacionamento. Não posso esconder mais nada, tenho que explicar tudo, mas como? Estou muito nervosa, então me mantenho um pouco afastada dele, depois que me apoio no batente da sacada.

- Você está se sentindo bem? - pergunta preocupado se virando em minha direção.

- talvez, tá tudo tão confuso recentemente - ao ouvir isso ele volta a olhar a rua como se estivesse com raiva de mim.

- por que não me contou quando descobriu, assim não te colocaríamos em perigo... não teria colocado vocês dois em perigo - se vira para mim novamente - quanto tempo faz?

- um mês e alguns dias, talvez dois.

- DOIS!?

- dois e meio - fala a voz na minha cabeça - o tempo passa tão rápido.

- dois e meio - confirmo.

- como pode colocar a si mesma em perigo durante esse tempo?

- Do mesmo jeito que você se preocupa comigo, eu me preocupo com vocês, eu ficava com os nervos à flor da pele quando ficava na casa do Bob... Por isso prefiro vir com vocês, por que assim mesmo no perigo, correndo risco de vida, me tranquiliza ver os dois bem - Ele suspira derrotado, de forma pesada.

- vou deixar você ir conosco nas próximas viagens - um sorriso surgiu no meu rosto - mas fica restrita a fazer pesquisa e ficar no motel, fechou? - confirmo - então... quem é o pai? - respirei fundo.

- imagino que já saiba a resposta - ele me olha surpreso, incrédulo, entre muitas coisas, ele pensou - o Sam me disse que o Castiel ainda não sabe, é verdade?- solto uma risada abafada.

- é verdade.

- por que não contou?

- Eu estava com raiva dele, quando descobri.

- mas... pretende contar?

- sim...não... - o nervosismo me preenche - ...não sei.

- não vai ser eu que vai saber.

- você ajudou muito agora, obrigada - falo de forma sarcástica.

- não quero influenciar sua decisão, isso você vai ter que decidir sozinha, do mesmo jeito que você pensou em contar para o Sam... - comenta a última parte chateado.

- eu queria contar para você também, só queria um momento tranquilo para te falar... mas é difícil encontrar... um como agora, para esclarecer as coisas... eu não contei mais cedo para ambos por que não sabia como reagiriam... estava com medo da rejeição dos dois, depois que contei ao Sam, consegui criar confiança para lhe contar...

- o que imaginava que eu iria dizer?

- coisas bem ruins...

- tipo o quê? - depois que fez a pergunta ouvimos gritaria e barulho de coisas quebrando, nos encaramos - você fica - ordenou, andando em direção do barulho.

- eu vou - sussurrei o seguindo, ele percebe e para.

- você f-i-c-a, lembra? e melhor voltar para o quarto, não se preocupe.

- tá - respondo desistindo, caminho até o quarto meio chateada, abro a porta e me deparo com Sam conversando com Castiel... bêbado?


continua...


sem comentários da minha parte, essa obra vai fazer três anos que foi lançada no dia 19 de janeiro, então espero volta a lançar normalmente, até a faculdade começar...(suspiro pesado)... e queria agradecer pelos quase 100k de visualizações, e também pelos quase 8k de votos.

agradeço muito a vocês que leram até aqui, pelas mensagens de motivadoras e o carinho de vocês por essa fanfic.


nos vemos no próximo capitulo 

A Irmã dos Winchesters [1º versão]Where stories live. Discover now