Capítulo 6.12 - Promete?

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POV. S/N

- mãe! - um menininho se aproxima correndo e abraça minhas pernas.

- o que foi querido? - pergunto me abaixando.

- Eu não queria ver a senhora e o papai brigando, não fica com raiva dele, por favor mamãe.

- eu não vou, não se preocupe - o abraço bem forte - eu e ele vamos conversar, não vamos brigar de novo.

- promete? - ele desfaz o abraço e ergue sua mão pequena mostrando o dedo mindinho.

- prometo - junto meu mindinho com o dele, que sorrir para mim, seguro se rostinho e o encho de beijos - queria te mostrar muita coisa, mas você tem apenas 2 meses e meio, vai demorar um pouco para você conhecer os seus tios.

- mas se a mamãe quiser, eu posso crescer mais rápido.

- eu quero que cresça saudável, e não rápido... quero acompanhar cada passo seu, meu bebe.

- Eu queria muito te abraçar de verdade, mamãe.

- s/n, chegamos - acordo desnorteada, mesmo abrindo os olhos ainda não vejo nada - espera, vou te ajudar... eu falei com a Jody, um pouco antes de você acordar, ela concordou em ficar com você - falou enquanto me ajudava a sair do carro.

- Então, você e a irmã deles, muito prazer, provavelmente você, sabe meu nome, certo s/n? - viro meu rosto na direção de sua voz, sentindo meus pés firmes no chão.

- sim, o prazer é meu Oficial Jody - ergo meu braço, torcendo para ser em sua direção, e não ser deixada no vácuo.

- não precisa ser tão formal querida, pode me chamar apenas de Jody - sinto sua mão aperta a minha, de forma calorosa e receptiva, além da sua voz tranquila.

- tá - concordo com um sorriso desajeitado e envergonhado.

- tenho que ir, se cuidem - se despede Sam, me dando um abraço, depois seus passos se afastam, dando para escutar o barulho da porta do carro fechando.

- vamos - sinto o braço dela passar pelo meu ombro, repousando no mesmo, e começa a me guiar pelo novo caminho.

[...]

- como você estava dormindo, quando chegaram, ele não queria te acordar, nós conversamos e ele trouxe suas coisas eu pedi que deixasse no antigo quarto do meu filho...- sua voz parecia triste -...falando em filho, soube também vai ser mãe - seu tom de voz parecia empolgado, talvez por mudar de assunto - quantos meses, mamãe?

-dois e meio - respondi timidamente, como ela tem experiência posso perguntar o que eu quiser.

-imagino que tenha várias perguntas - ela fala e rir no final.

-como adivinhou?- perguntei surpresa.

-instinto materno.

-Sério?

-não, a curiosidade estava estampada no seu rosto - me sinto envergonhada - que tal sairmos um pouco, daí compramos algo saudável para comer.

-por que saudável?

-Assim você nutri suas necessidades e a do bebê, além de ganhar peso de forma saudável, não de forma exagerada, que tal irmos andando?

-Talvez na próxima vez? Eu queria descansar um pouco mais.

- ah... certo - responde desanimada - te deixarei em seu quarto.

Ela me guiou pela casa, e me deixou sentada na cama, disse que não iria demorar, e perguntou constantemente se estava bem eu ficar sozinha, e eu dizia que sim. então a porta se fechou, o cômodo ficou silencioso sufocante, foi nesse silêncio que eu respirei fundo, tudo foi passando como um relance, então meu rosto já estava molhado, por que fui tão imprudente? se eu não tivesse feito talvez o Dean não tivesse fugido? eu não estaria em um lugar tão silencioso que é quebrado pelo meu choro baixo.

- posso lhe oferecer um conforto para o seu pesado coração?

- quem está aí? - pergunto assustada, sem saber se é uma ameaça ou não.

- eu sou Miguel.

- o arcanjo que o Dean diz esta tentando evitar?

- talvez você tivesse tido uma primeira má impressão com seus irmão...

- claro, o arcanjo que quer causar o apocalipse e matar a todos - o interrompo.

- quero livrar os que acreditam e obedecem o meu pai do mal do mundo, como eu também quero te ajudar, a realizar o desejo de seu coração de mãe, em ter seu filho em segurança e ele crescer junto com sua família, sem dor ou sofrimento, é só dizer sim, mas...

- com a condição de dizer sim para você - o interrompi novamente.

- além do sim, você tem que finalizar sua batalha interna entre sombra e luz, então conversamos novamente quando você acordar.

- acorda? eu peguei no sono enquanto chorava?

ele não falou mas nada, pelo menos não escutei mais nada, se eu abrir os olhos vou acordar em que momento, em qual momento eu dormi? se for isso seria um pesadelo?

Alguém me chamava ao longe, estava tão baixo - mãe, mãe eu consegui, pode abrir os olhos - falou animadamente Jack? o que você fez?

continua...

[suspiro] eu sei, não adianta pedir desculpas para vocês, muitas coisas aconteceram, como acontece com qualquer outro, mas impactaram de forma negativa sobre mim, estou tentando voltar para mim mesma, e umas das formas mais fáceis era escrevendo, o qual eu estava com medo e me impedindo internamente de faze-lo, mais ainda estou tentar lutar comigo mesma, uma luta interna que será vencida a cada capitulo postado, muito obrigado pelo carinho de vocês, me sinto abraçada com cada comentário e voto.

só tenho a agradecer, até a próxima

A Irmã dos Winchesters [1º versão]Where stories live. Discover now