Tatuagens na alma

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As melhores memórias tendem a se tornarem as mais dolorosa.

~Pov Candace (on)~

Eu fiquei perplexa encarando o reflexo do pequeno espelho,passei a mão em cima das escritas e senti arderem me fazendo contorcem o rosto.

-Por quê?Por que fizeram isto?-Pergunto sem entender.

Diana-Porquê você pertence a Azbakan e não importa se sairá ou não daqui,você sempre pertencerá a Azkaban.-Diz com os seus olhos castanhos profundamente assustadores.

Ela dá um pulo ao escutar barulhos no corredor,me dá um beijo na testa e se transforma em uma gata e passa pelas grades logo se transformando em humana novamente,viro o meu rosto para a parede para ela poder se trocar e rapidamente me visto,o som agudo de um ruído aumenta e eles passam em frente a cela congelando as barras e a parede.

Dementadores...

Clik!

A cela se abriu,rapidamente me levantei da cama e fiquei ao lado da mesma,não tinha muito oque fazer nem para onde correr,tenebrosamente ele se aproximou de mim e ficou tudo distorcido e eu senti mais uma vez como se tudo que eu tivesse na minha vida estava sendo tirado de mim,pouco a pouco,lentamente e dolorosamente,eu tropeço caíndo no chão e era como se Merlin estivesse me ajudando.

Uma varinha.

Isso porra,uma varinha bem abaixo da cama eu tentava alcançar o fino e curto instrumento que estava preso em baixo de finas barras enquanto um dementador suagava todas as minhas lembranças felizes,as pontas dos meus dedos tocaram o fino instrumento de madeira velha.

Diana-Ei feioso!-Chama a atenção do dementador tacando um livro que rápido passou pelo mesmo e ela abriu um sorriso enorme e o dementador foi até ela.

Eu rapidamente pego a varinha e me viro ainda jogada no chão e aponto:

-Expectum Patrono!!-Pronuncio alto e uma enorme porção de luz sai da ponta da varinha junto ao meu patronomo de dragão.

A criatura rugi e sai as pressas da cela a deixando aberta,eu solto um longo e enorme suspiro e me sento no chão vendo Diana sentar também com a respiração acelerada,dou um meio sorriso e me aproximo dela.

-Diana...-Ela me interrompe.

Diana-Vá...corra.-Diz olhando para trás de mim e a cela estava aberta.

-Mas e você?-

Diana-Corre.-Diz me olhando docemente.

Eu suspido fundo e a olhei uma última vez e assenti me levantando e sai correndo,meus pés descalços batendo contra o chão sujo e gélido sem parar,meu coração estava quase na boca e meus pulmões doíam por onde eu passava eu era vaíada pelos presos e os ignorava obviamente,eu paro momêntaneamente em um  calaboço e regulo a minha respiração e logo em seguida volto a correr até que chego na enorme porta de Azkabam logo os carçereiros me cercam,eu lutei com uns dois os derrubando mas eu estava fraca por conta dos dementadores e também por não ter boa alimenção.

Dois deles me pegaram e começaram a me levar para uma das masmorras e brutamente me jogaram dentro dela,eu fiquei sentada no chão frio batendo inúmeras vezes a minha cabeça na parede de pedra pensando.

~Uma semanda depois~

Uma semana se passou comigo presa naquele moquifo,sem comer ou beber qualquer coisa e sendo torturada várias vezes porquê ninguém gosta de um fujitivo ainda mais se for mulher,inúmeras vezes tentei levar a minha cabeça para as lembranças com Alice,Caleb e Mattheo mas nada...não conseguia pensar neles...nada...minha cabeça bloqueou as memórias boas.

Talvez...//Mattheo RidlleWhere stories live. Discover now