A fuga de Candace Miller

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O diabo sussurrou no meu ouvido:
"Você não é forte o suficiente para está tempestade."Hoje eu sussurrei no ouvido do diabo:"Eu sou a tempestade."

~Pov Candace (on)~

<Dia 7 de abril de 1996>

Um ano e alguns meses já havia se passado comigo trancada naquele inferno á alto mar.

A cada dia que passava mais psicopata eu ficava e menos lúcida,não me reconhecia mais,nem o meu próprio reflexo.

Eu amava os meus cabelos castanhos,Mattheo amava os meus cabelos castanhos escuros,mas agora,eles estão brancos como papel com algumas mechas como linhas desiguais de preto.

Eu estava deitada na cama dura e fina que possuiamos em nossas celas,encarava a parede enquanto cheirava o cachecol do Mattheo que ainda possuia o seu fraco cheiro mas o suficiente para me deixar lucida momentaneamente.Me sento de súbito na cama assim que aurores entram na minha cela e o ministro entra.

-A que devo a presença ilustre do Ministro da Magia?-Pergunto me levantando fazendo os aurores apontarem a varinha para mim.

Cornélio Fudge-A senhoria deve saber o porque de estarmos aqui.-Diz cordialmente e olha em volta e faz cara de desgosto.

-Desculpe a bagunça,não tive muito tpo para arrumar.-Digo cínica fazendo um dos aurores rir.-E Ministro,eu não sei o porquê de estarem aqui.-Digo sonsa fazendo biquinho.

Cornélio Fudge-Senhorita Miller,você será levada ao Ministério da Magia situado em Londres para o seu julgamento por ter matado dois aurores que vieram conferir os estados de Azkaban.-Lê de forma cordial um papel.

E na mesma hora os aurores vem na minha direção e me pegam de forma brusca e prendem as minhas mãos,Diana estava nas barras xingando o Ministro me fazendo rir.

Diana-Não faça merda!-Exclama assim que passo pela sua cela.

-Nunca faço!-Digo cínica e escuto ela rir alto.

Eles me empurravam e me arrastavam com força pelos corredores,por onde passavamos eles eram vaiados me fazendo sorrir sádicamente,até que chegamos próximo as enormes portas e um dos aurores junto ao Ministro foram na frente para averiguarem o barco e arrumarem "tudo".

-Ei...-O chamo e ele fica quieto.-Eiiii,eu quero fazer xixi!-Exclamo.

Ele olha para mim com o cenho franzido e olhar indeciso.

Auror novo?
Maravilha!

Auror-Não pode esperar até chegarmos no Ministério?-Pergunta em tom apreensivo.

-Não.-Digo simplista o fazendo suspirar derrotado.

Auror-E este inferno lá tem banheiro?-Pergunta e eu abaixo a cabeça pensativa.

-Tem...um cantinho qualquer-Digo dando de ombros e ele solta um riso anazalado.

Auror-Tá.-Diz rindo.

E indica que eu ande e assim eu faço com ele obviamente me seguindo até que encontro aquele lugar.

-Pode ir para trás daquela pilastra,por favor?-Pergunto inocentemente.

Auror-Claro,mas não invente moda.-Diz e eu apenas sorri assentindo.

Ele suspirou fundo e andou até uma pilastra e se escorou ficando de costas para mim,dou mais uma olhada e rápidamente cato por meio de alguns tijolos e pedras a varinha que eu tinha escondido um tempo atrás e a pego á colocando na minha calçinha na lateral do meu corpo.

Talvez...//Mattheo RidlleWhere stories live. Discover now