Capítulo 3 - Cada Assassino Com Sua Vítima

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Ela cumpriu sua promessa, ela realmente levou marmita pra mim todos os dias na escola.

Isso me deu várias vantagens, como por exemplo me sentir menos fraco.

Porém, a Sofia está mais grudada em mim do que nunca e isso é irritante em vários níveis.

Não fui muito castigado durante essa semana, pois se trata da semana de mudança, então minha mãe está focada em ajustar as coisas. Porém eu temo o final de semana, onde estarei 100% do tempo em casa com ela. Geralmente é quando é certo de ter os abusos mais sexuais e fodidamente psicológico.

Estremeci só de lembrar quando ela fez um corte no meu pênis da ponta à base quando gozei sem ela permitir.

Gozar se torna um processo extremamente doloroso com ela, pois eu não tenho excitação normal, ela me força a tomar pílula para deixar meu pênis ereto já que não importa o que ela faça, eu não consigo...

No início foi bem tenebroso, porque ela não aceitava isso e eu sofri as frustrações da na pele.

Depois ela resolveu a situação com essas pílulas e acalmou um pouco em relação à isso. Mas vez o outra ela ainda tenta me forçar sem a pílula, ela diz que preciso treinar para conseguir não usá-las mais.

- Heitor, tudo bem? Você parece apreensivo. - Diz Sofia com sua voz doce.

Foda.

Acho que deixei muito aparente o meu terror enquanto pensava nisso.

- Não é da sua conta. - É só o que digo.

- Pensei que estavamos evoluindo com nossa amizade. - Diz fazendo beicinho e entrelaçando os dedos sobre o colo.

Reviro os olhos. Quando foi que eu mencionei que eramos amigos? Ou até mesmo quando dei a entender isso?

Eu não tenho a capacidade de entender o que ela espera de mim, como quer que eu reaja...

Na verdade eu não entendo o que ela espera que eu sinta.

Eu não sinto nada por ninguém que não seja medo, raiva ou nojo.

- Aí que saco! Eu quero matar a minha irmã! - Exclama ela e eu paro com meus pensamentos ao ouvir a palavra matar sair de seus lábios. - Acredita que ela deixou meu estojo de maquiagem cair e quebrou meu pó!? E eu paguei 100 reais nele!

Matar... Matar... Matar...

Como eu nunca pensei nisso antes?

Eu sempre pensei que deveria morrer, que deveria fugir.

Acredite, eu tentei fugir. Eu tentei me matar...

Mas minha mãe é muito esperta estava sempre um passo a frente e sempre conseguia impedir meus planos, fora os castigos...  Já quase perdi um dos braços como castigo por ter fugido quando confiei que podiam me ajudar e fui traído.

Com medo de sofrer mais, eu desisti de fugir e resolvi aceitar. Como ela diz, quando eu aceito é muito melhor e consigo evitar mais sofrimento.  Além do mais, ela disse que é a única que não vai me abandonar.

Mas se eu a matasse... A história seria diferente e todo meu sofrimento terminaria.

Matar alguém... Isso deveria ser um pensamento que causa terror em qualquer pessoa. O fato de tirar a vida de outro ser humano, deveria causar perturbação.

Mas porque eu me sinto ansioso para tentar isso? Por que a ideia de pôr um fim na vida dela me deixa... Em êxtase?

- Como você mataria sua irmã? - Questiono.

Desejo Sombrio Where stories live. Discover now