Capítulo 38 - Quem ama o feio, bonito lhe parece?

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Depois do melhor momento da minha vida, perdi a noção de quanto tempo fiquei acariciando uma Jina completa e adoravelmente fodida e algemada em meu peito.

Não soltei suas algemas porque ver ela tentando se achegar a mim com suas mãos presas simplesmente se tornou meu pequeno entretenimento favorito no momento. Além de claro, eu adoro vê-la bem presa, à minha merecer.

Quando ela acordou eu ainda a alimentei enquanto ela estava com as mãos presas como castigo pelo estresse que ela me causou com o seu comentário infeliz.

Só soltei seus pulsos quando estava na hora de partirmos. Por mais que a ideia de manter Jina nesse barco, ou até mesmo a levar para uma ilha deserta onde a manteria só pra mim, seja a minha real vontade, não posso simplesmente desaparecer. Há assuntos pendentes na organização que preciso resolver e também... Tenho quase certeza que Jina não apreciaria tanto ser minha prisioneira.

A viagem de volta pra casa correu tranquila. Foi longa, mas tranquila.

Jina e eu não tivemos desentendimento nesse período, mas eu também mantive Aidan bem longe dela.

Ele e qualquer outro homem.

Jina está tão atenciosa e carinhosa que quase parece outra pessoa e eu sinto como se estivesse vivendo a porra de um conto de fadas. Daqueles com borboletas mágicas que soltam glitter e a porra toda.

Não estou reclamando, acho que posso me acostumar com isso. Posso me acostumar com qualquer coisa se Jina estiver comigo.

Quanto mais eu a fodo, quanto mais ouço sua voz, quanto mais sinto seu carinho, amor e entrega, mais viciado eu fico.

É assustador.

Eu não me lembro de quantas vezes, ao deitar em minha cama, fechei os olhos e imaginei Jina assim tão... Entregue.

Nem nos meus melhores sonhos a sensação se iguala a da realidade.

Foda.

Lembro de quando pensei que se ela retribuisse meus sentimentos eu achei que essa obsessão louca e esse desejo insano sumiriam ou pelo menos diminuiriam... Mas não foi isso que aconteceu.

Meu último pensamento no dia é ela, nos meus sonhos ela também domina e quando acordo, já estou procurando seu calor. Até mesmo quando precisava trabalhar eu espreitava pelas câmeras do barco para acompanhar seus passos.

Isso sem contar a porra da fome que eu tenho por essa mulher.

Louco... Eu estou ficando cada vez mais louco e a única coisa que aplaca essa loucura é Jina... Quando ela se submete, quando ela implora para ser surrada e machucada, quando ela me da tudo, seu amor, sua vida, sua alma.

Saímos do barco para pegar a estrada quando o caminho não pode mais ser feito pelo mar. Agora estamos há uma hora no carro e falta pouco para chegarmos. Em todo o tempo o rosto de Jina ficou enterrado em meu pescoço.

Ela não fez perguntas de pra onde estávamos indo e acho que isso prova o tamanho da sua confiança em mim, porém... Foi quando chegamos na mansão do velhote que ela começou a ficar inquieta.

Não sei pra onde ela imaginou que a estava levando - se é que ela imaginou algo -, mas certamente não foi pra uma mansão enorme com segurança máxima.

- Que lugar é esse? - Pergunta e eu sei que uma discussão está para se formar.

Porra... Eu estava muito confiante que ela estaria cansada o suficiente para chegar e dormir direto, sem perguntas, mas Jina nunca está cansada o suficiente pra fugir de uma briga.

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