Capítulo 36 - Cutucando a besta com vara curta

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Jina

Estou dolorida pra caralho.

Não estou brincando! Eu mal consigo me mover. A dor é real e está em cada pedacinho do meu corpo, tanto que não consigo segurar um gemido doloroso ao me mover minimamente.

Puta que pariu, o que eu fiz da minha vida?

Ou na realidade, o que Heitor tomou para parecer um maldito animal no cio.

Eu perdi as contas de quantas vezes ele me fodeu depois do meu sexto orgasmo devastador. Heitor estava imparável e eu sinceramente acho que ele só parou porque eu desmaiei de exaustão.

Essa é a porra da besta dele? Que merda! Estou traumatizada.

Estou real, absoluta e profundamente traumatizada.

Você pediu por isso vadia... Você pediu por isso e você gostou.

Merda... Isso é verdade. Eu sempre soube que eu não era uma garota padrão, uma pessoa normal. Sempre houve algo distorcido dentro de mim que eu sempre empurrei pro fundo do neu cérebro e converti em parecer ser rejeitada, indesejada e mal amada, mas agora essa parte está mais exposta que nunca e mais do que isso, estou com medo de ficar fora do meu controle.

Você é masoquista, Jina.

Não! Eu não sou masoquista!

Continue mentindo pra você mesma.

Eu quero debater comigo mesma, relutar e negar isso até o último segundo, mas...

O fodido sorriso no meu rosto quando eu vejo as marcas de Heitor em mim - pelo menos onde consigo colocar os olhos -, o estado em que estou... Até a porra da dor.

Caralho... Eu sou masoquista real, oficial.

Não faz muito tempo que despertei, acordei nua e achei que estaria colando de porra, pois ele gozou em todos os lugares possíveis em mim. Depois que preencheu minha boceta de porra, ele ficou obcecado em me marcar todinha e tipo assim... Ele não estava brincando quando disse isso. Mas parece que ele me limpou depois com um pano úmido. Lembro disso, acho que vagamente, estava meio dormindo meio acordada.

Como ele pode ser tão brutal e tão... Fofo ao mesmo tempo? Acho que mais do que o sexo destrutivo, esse tipo de comportamento dele, tão atencioso e apaixonado...

Tao obcecado, tão viciado, tão necessitado.

Caralho, meu subconsciente resolveu começar bem o dia.

Bem fodendo minha pouca paciência.

Sigo minha missão de tentar me levantar com cuidado da cama e vou em direção ao banheiro, preciso fazer xixi.

As paredes servem como um apoio para me manter em pé, uma vez que minhas pernas viraram gelatina e nem sei dizer se tem a ver com a dor ou com a... Antecipação.

O que vou sentir quando vir Heitor?

E se eu disser que ainda gostaria de ter Heitor entre as minhas pernas novamente vou parecer uma depravada?

Desejo Sombrio Where stories live. Discover now