Capítulo 35 - Morrer? Só se for de prazer

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Estou observando Jina de uma poltrona em frente a cama enquanto o sol raia no horizonte e ilumina o quarto.

Não me cansei de olhá-la, não me cansei de observar cada parte de seu corpo. Na verdade eu fiz isso com tanta devoção, como se ela pudesse sumir a qualquer minuto em um piscar de olhos, que acho que decorei seu corpo inteiro na minha cabeça. Cada pedacinho dela, cada mancha ou sinal.

Jina não sumiu. Ela continua bem aqui, na minha frente, onde nunca deveria ter saído.

Ela dorme tranquilamente, com a respiração tranquila e serena como uma princesa da noite. Até parece que não há perigo algum... Mas há.

Eu.

Passo a mão pelo meu queixo, deslizando o dedo indicador e o polegar em cada lado até que se unam, enquanto penso em como ela vai reagir quando souber que saiu da porra da posse de uma máfia e entrou em outra.

Claro que somos diferentes e não machucamos pessoas inocentes. Só machucamos aqueles que machucam outras pessoas. Mas mesmo assim é fodido pra caralho.

Não que eu ache que ela vai me repreender, afinal não foi ela que disse que minha mãe adotiva merecia morrer daquele jeito?

Sim... Jina não é uma garota tradicional e boa.

Não... Na verdade ela é boa, mas não é uma idiota ingênua e estúpida. Talvez seja exatamente o equilíbrio que eu estava precisando na minha vida desgraçada.

Seus cabelos estão esparramados na cama  e sua bunda empinada para o alto enquanto ela abraça um travesseiro.

Linda pra caralho. Quero foder ela olhando pra essa bunda redonda e empinada.

Eu não consegui me deitar ao seu lado e dormir. Minha mão, mesmo a essa distância, está coçando para tocar seu corpo translúcido e macio. Minha boca arde quando penso em beijar cada parte, recém decorada pela minha mente, do seu corpo.

Minhas orelhas estão quentes imaginando os sons que Jina faria...

Eu a quero ouvir gritar. Muito.

Me levanto com relutância do meu trono para a visão mais linda que já tive em minha vida e tomo um banho rápido, sem deixar de me lembrar como Jina tomou meu pau em sua boca apertada com tamanha intensidade. Resisto a vontade de me aliviar pensando nisso, Jina vai cuidar disso mais tarde.

Saio do banho escovo os dentes e quando volto para o quarto, Jina ainda está dormindo, parece até que morreu.

Neoroticamente checo sua respiração só por precaução. Quando constato que ela está bem, só dorme feito uma pedra, vou até o guarda-roupa e escolho minhas tradicionais roupas pretas. Uma blusa social preta e calça social combinando.

Deixo uns botões abertos para exibir meu peito que agora não é magricela, na verdade está muito bem definido, só para que Jina fique babando ainda mais em mim.

Lide com essa porra agora, Jina. Eu lido o tempo todo com a sua beleza fodida estonteante e enlouquecedora pra caralho.

Subo até o convés para garantir que tudo que a minha ratinha pediu está devidamente providenciado.

- Chefe, o senhor Stanley esta furioso com o desaparecimento da senhorita Solana. - Diz meu segundo em comando, Aidan, após confirmar que o café da manhã de Jina está quase pronto.

- Eu não me lembro de dar a mínima para o estado de espírito do velhote. Mande ele comer alguém, costuma ajudar nessas ocasiões. - Digo sem nenhuma expressão facial.

Desejo Sombrio Où les histoires vivent. Découvrez maintenant