O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1

Capítulo 60

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Olá pessoal, tudo bem com vocês? 

Como podem ver, o livro está de capa nova (foi a capa quee tevve mais votos). Quem sabe daqui um tempo eu não retorne para a capa antiga ou até troque por outra que seja melhor, mas por enquanto essa parece ter me agrado, tanto quanto a outra. 

Mas entonces, esse capítulo e o próximo serão na versão do Henrique. A partir dos próximos capítulos estaremos dentro da segunda fase da história. Quero adiantar também, que os capítulos a partir do 61 estarão mais longos e pelo fato de estarem um pouco mais longos, pode ser que o cronograma sofra alguma alteração, mas até o momento ele continua igual.

Espero que tenham uma boa leitura, deixam os seus votos e os seus comentários e também espero que estejam aproveitando o feriado.

Antes que eu me esqueça, peço desculpas, caso vocês esbarrem com algum errinho ao longo da leitura. 

Até logo O/

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VERSÃO DE HENRIQUE:

A semana parece ter ido tão rápido quanto a minha paciência e isso é bom — eu acho. Isso é ''bom'', eu não diria que é tão bom quanto eu queria que fosse, mas ao menos já é sábado. Eu não tive uma boa semana, de jeito nenhum. Todas aquelas provas foram de acabar com a minha vida e eu não estudei para nenhuma delas e mesmo que eu tivesse estudado, mas por sorte pude colar dos meus amigos, mas tendo em vista o quão burros eles são, eu devo ter me saído pior que eles.

Durante os dias de aula eu ainda olhei para o Gabriel por muitas vezes, mas ainda assim sinto algo bem diferente. Olho para ele e sinto algo diferente do que sinto quando olho para qualquer outro garoto ou para os meus amigos. Eu não sinto a mesma quando olho para eles, mas eu me sinto completamente diferente quando olho para o Gabriel. Eu não sei dizer o que é, mas eu o vejo diferente.

Notei que eu o vejo diferente desde o dia em que eu o vi pela primeira vez da janela do meu quarto, mas eu não quis admitir para mim mesmo o que estava acontecendo. Na verdade, mesmo agora, quase dois meses depois, eu ainda não quero admitir isso. Mesmo que eu o veja de uma maneira diferente, eu ainda me sinto muito estranho por pensar isso.

Desde que fiz aquele maldito teste, eu mal consigo saber o que pensar, penso apenas na resposta que obtive do teste e também tenho pensado muito naquela noite de domingo. Foi tão diferente. Embora eu estivesse alcoolizado, eu consigo me lembrar de alguns flashes, mas não é tão vívido como eu talvez quisesse que fosse, mas a principal lembrança que tenho é que eu o beijei, isso eu sei.

Eu me sinto tão cansado disso tudo.

— Olha gente, eu disse que ele estava estranho — Ouvi o Vinicius dizer — A semana inteira ele está assim, parece que está foro de si. O que será que está acontecendo para ele estar assim? Tenho certeza que boa coisa não é.

— Quer dizer para nós o que está acontecendo? — Italo me olhou? — Você realmente ficou bem estranho durante toda a semana, poderia nos dizer o que está acontecendo, não é?

Acho que me arrependo um pouco de ter chamado os meus amigos para virem até a minha casa no sábado. Eu os convidei ainda durante a semana, eu sabia que o meu pai iria sair no sábado de manhã para uma viagem de trabalho e voltaria apenas na segunda-feira, então eu poderia chamá-lo para a minha casa, sem que o meu pai soubesse.