O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1

Capítulo 83

...N...

Olá pessoa, tudo bem? 

Aqui está mais um capítulo, esse é na versão do Henrique e espero que gostem. A paz desse capítulo, sem estresse, sem ninguém perturbando, ai ai ai 

Será que o próximo será assim? e.e 

Deixem os seus votos e os seus comentários e até logo O/

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VERSÃO DE HENRIQUE:

Não sei como consegui essa verdadeira proeza de conseguir dormir bem e acordar até então... bem também — eu acho. Quando fui ontem à casa do Gabriel eu pensei que a sua mãe iria me expulsar ou que faria qualquer outra coisa horrível contra mim, mas por sorte isso não aconteceu.

Eu realmente me surpreendi com o fato de que a sua mãe realmente não me expulsou. Isso ainda me deixa bem surpreso. Contudo, infelizmente nem tudo são flores e o pai dele infelizmente estava lá quando eu cheguei e por pouco não houve algo pior do que a sua presença ali.

Espero que esse velho realmente morra.

Por sorte, aquele desgraçado logo foi embora, mas temo que ele volte a importar o Gabriel mais uma vez. Sei que ele é o seu pai, mas ele não tem o direito de fazer esse tipo de coisa. Não mesmo.

Talvez não seja tão ruim querer que ele morra, afinal de contas, dessa forma, ele deixará o Gabriel em paz. Contudo, acredito que se isso acontecesse, a sua noiva continuaria o seu legado em querer importunar o Gabriel ou até culpá-lo pelo pai ter morrido..., bom, não custa sonhar.

— No que você está pensando? — Sinto o Gabriel cutucar o meu ombro — Sinto que você está muito pensativo, algo o preocupa? Quer me contar o que se passa?

— Ah, nada de mais — Respondi, depois de um longo bocejo — Realmente não é nada — Disse novamente, ao ver a sua expressão de preocupação — Só estava realmente pensando em algumas coisas sem importância.

Eu acabei acordando um pouco cedo, em pleno domingo, com o Gabriel me chamando na porta de casa. Eu acabei acordando um pouco assustado — mesmo assim, consegui acordar bem — e fui correndo até a porta, pois da última vez que isso aconteceu, ele havia me contado que tinha recebido mensagens estranhas no celular e eu fiquei bastante preocupado.

Confesso que foi muito estranho vê-lo em minha porta, em um dia que a sua mãe está em casa. Foi bem estranho — mas não um estranho no mal sentido, isso foi bom. Felizmente, a sua vinda até aqui não foi relacionada a ter recebido mais mensagens.

— Desde que eu cheguei aqui que você parece disperso do mundo — Falou — Realmente não aconteceu nada — Ele realmente parece preocupado, mesmo depois de eu dizer que está tudo bem.

— Mas só tem alguns minutos que você chegou — Ri — Na verdade, que você me acordou

— Mesmo assim... e se você dorme até tarde como um preguiçoso, eu não tenho culpa — Deu de ombros.

— Eu estava apenas pensando em algumas coisas, nada demais. E, além disso, hoje é domingo..., você deveria ter dormido até tarde também.

— Melhor então — Sorriu — Então, nós vamos hoje ao mercado?

— Sabe, Gabriel... — Olhei-o por alguns instantes, mas logo desviei o olhar para a televisão na sala — Com esse acontecimento envolvendo o seu pai, eu acharia melhor não irmos..., não sei..., mas algo me diz para não irmos ao mercado.