Capítulo 63

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...N... 

Alou, alou, pessoal, tutto bene? 

Entonces, eu quero falar com vocês sobre o fluxo de postangens. Eu precisarei mudar, de 4 vezes por semana, eu vou deixar apenas 2 vezes por semana. Por conta da mudança nos capítulos em termos de tamanho e cenas, eu acabo precisando de um tempo maior na hora de escrever e revisar, então precisarei deixá-las apenas duas vezes por semana.

Eu fico em dúvida sobre postar os capítulo na segunda e na sexta, ou talvez na terça e no sábado, ou quem sabe, quarta e domingo. O horário eu manterei, sobre postá-los à tarde. Somente essas últimas postagens que eu precisei postar fora do dia e do horário.

No mais, no mais..., espero que gostem do capítulo, deixem os seus votos e os seus comentários. E a propósito, façam as suas apostas entre o Victor ou o Henrique u.u 

Esse capítulo é na versão do Henrique e o póximo capítulo será na versão do Gabriel.

Até logo O/ 

E antes de inciarem a leitura ou logo que terminarem, me falem quais os dias vocês preferem.

...N...

VERSÃO DE HENRIQUE:

Eu sou um grande estúpido e eu tenho plena noção disso. Ontem à noite, quando o Gabriel me enviou uma mensagem me perguntando se eu sabia que a sua mãe trabalha com o meu pai, eu deveria ter respondido ele normalmente, mas não, eu fiz totalmente o contrário. De fato, se ele nunca mais quiser conversar comigo ou nem ser o meu amigo, ele tem total razão de fazer isso.

Às vezes eu me acho completamente insuportável e a maioria do tempo eu me detesto por causa disso. Apenas não entendo o porquê de eu ser tão idiota com ele, sendo que ele nunca me fez nenhum tipo de mal e mesmo assim eu o trato como se fosse alguém totalmente irrelevante para mim.

Se um dia pudermos chegar a ser amigos, eu espero que ele consiga ter paciência comigo. Sempre que eu estou tentando dar um passo rumo a mudança, eu vou e estrago tudo isso. Certamente pelo pouco que eu sei sobre ele, eu consigo imaginar que ele é o tipo de pessoa que consegue perdoar fácil, mesmo tendo sido machucado — eu não quero usar desse artifício. Eu realmente quero que ele me desculpe por sua livre vontade, sem deixar que esse lado fale mais alto.

Eu me detesto por conta disso e mesmo que eu me sinta melhor por causa do Marcelo, eu ainda sinto uma enorme dificuldade em não ser um ogro, um estúpido e um grande idiota com quem não fez nada contra mim.

— O que foi, está assim por quê? — Ouvi a voz do Marcelo — Parece que a todo instante você está no mundo da lua. Ânimo garoto, o que você tem? Acorda para a vida!

— Ah, ontem à noite eu fui grosseiro com o Gabriel — Respirei fundo e enchi o copo com a água do bebedouro — Na verdade, ontem à tarde também — Lembrei de estar irritado quando estávamos voltando para casa, mas, na verdade, eu queria apenas irritá-lo.

— O que houve? — Perguntou curioso e se sentou no banco, que fica próximo ao bebedouro no corredor do andar de baixo — Você precisa se controlar, lembre-se que ele não é o seu amigo e que por isso vai ser obrigado a aguentar os seus aborrecimentos.

O que o Marcelo me diz entra no meu peito como se fosse uma facada de realidade — mesmo que doa. Eu sei que o Gabriel não é o meu amigo, mas um dia ele poderia ser.

O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora