Capítulo 69

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Olá pessoal, tudo bem com vocês? Como foi a semana? 

Esse capítulo é na versão do Henrique e espero que gostem. Tenham uma boa leitura, deixem os seus votos e o seu comentários. 

Ah, antes que eu me esqueça. Há alguns diálogos ao longo do capítulo (são diálogos do Gustavo) aos quais eu não compactuo com eles e abonimino qualquer um que pense e aja da mesma maneira que o persogem. Mesmo se tratando de uma ficção, sabemos que é algo que, infelizmente, acontece bastante. 

Mas, que tenham uma boa leitura. O capítulo está um tico mais curto do que os outros ( não tanto). 

Até logo O/

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VERSÃO DE HENRIQUE:

Alguns instantes atrás, antes de ir à casa de Gabriel

Quando acordei, eu ainda fiquei alguns instantes deitado na cama, esperando que desse o horário próximo ao da mãe do Gabriel sair para trabalhar. Uma vez, o meu pai me contou qual era o horário em que os funcionários chegavam à empresa e um dia, esporadicamente e por acaso, eu olhei pela janela e vi a mãe do Gabriel saindo para trabalhar, então consegui deduzir o horário.

Ontem, após conversar com o Gabriel, eu decidi que quando estivesse na casa do Gabriel, eu contaria o que eu sinto e eu que é tanto queria dizer domingo à noite, mas aquele desgraçado do seu pai acabou atrapalhando. Velho nojento!

Tenho muito medo. Eu tenho muito medo de que ele não sinta o mesmo que eu tenho sentido e entenda tudo isso como algo ofensivo para ele. Eu também tenho muito medo de que ele não queira mais ter contato comigo. Mas isso tudo é um risco que eu terei que correr. Acho que estou correndo esse risco desde o começo.

Eu não sei o que poderá acontecer depois que eu lhe contar. Na verdade, eu não sei se eu terei coragem de lhe contar ou como eu farei para lhe dizer. Já faz um tempo que eu queria contar isso a ele, mas ainda não encontrei nenhuma maneira de dizer. Me sinto tão incapaz de fazer isso, é como se o meu medo fosse bem maior do que a minha vontade.

A conversa que Victor e eu tivemos no banheiro da escola me fez decidir que eu irei contar o Gabriel quando estiver em sua casa. Mas talvez, além disso, o que mais me motivou a tomar a decisão que irei lhe falar, é o fato de que eu não sei o que ele sente em relação ao Gabriel.

Às vezes eu tenho uma leve impressão de que o Victor sente algo além da amizade pelo Gabriel, mas às vezes eu acredito que isso não é verdade. Eu prefiro acreditar que eles são apenas ótimos amigos, assim como nós éramos e que um dia, eu estraguei a nossa amizade.

Será que eu não estou pensando coisas demais?

Eu realmente me arrependo por isso e eu gostaria de ter uma nova oportunidade para me redimir com o Victor, mesmo que nós não voltássemos a ser amigos ou os bons amigos que antes éramos. Mas eu realmente gostaria de talvez, quem sabe, tentar uma proximidade com ele. Tenho certeza de que ele sente um grande rancor ao meu respeito e talvez nem queira me olhar mais, mas de fato, seria interessante reparar esse grande erro.

Eu lembro que até antes da minha mãe morrer, nós éramos bons amigos. Mas quando a minha mãe morreu, eu acabei me rebelando, principalmente contra o meu pai e para lhe mostrar que eu não precisava dele e também para fazê-lo se sentir culpado ao ver no que eu me transformei. Isso não só implicou no meu comportamento horrível, mas também no meu afastamento do Victor e firmando a minha amizade com os rapazes. Isso será algo ao qual eu irei me arrepender para todo o sempre.

O Idiota do Meu Vizinho - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora