Exchange • l.h. •

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- Obrigada pelo almoço, Sra. Smith - agradeceu Eve, educadamente.

- Por favor, chama-me Marie. E não tens de agracer. É um prazer finalmente conhecer uma verdadeira amiga da Caroline.

- Mãe! - reclamei. Naquele momento, o assunto da Emma não precisava de vir à conversa.

- Pronto, já não digo mais nada - disse ela, levantando os braços num gesto defensivo e começando a levar a louça do almoço para a cozinha.

- Anda, Eve, vamos para o meu quarto - disse e agarrei-lhe na mão para a guiar até ao meu quarto.

- A tua mãe sabe sobre a Emma? - perguntou ela, sentando-se na minha cama.

- A minha mãe não sabe nada sobre a Emma - respondi, sentando-me em frente a ela. - Ela tem noção de que ela não é a melhor amiga do mundo, mas não sabe o que ela esconde de verdade. Mas não vamos falar dela. Porque vieste cá a casa?

- Porque tinha saudades de falar contigo. Já não conversamos há tanto tempo.

- É verdade. E agora se o quisermos fazer vai ter que ser às escondidas - concordei, tristonha.

- Não faz mal, nós vamos conseguir. Conta-me lá coisas novas. Como está...o Luke?

- Bem, penso que está bem.

- Sabes bem a que é que eu me referia - retorquiu.

- Nós resolvemos as coisas. Quer dizer, não houve mais beijos nem nada parecido, felizmente, mas também não voltámos a discutir e agora penso que já nos podemos chamar de "amigos".

- Isso é bom. Gosto de te ver assim mais animada. Mas, tens a certeza que é felizmente? Tens a certeza que estás assim tão feliz por não ter havido mais nada?

Raciocinei um pouco sobre a pergunta dela. Eu sentia-me bem por ter esta amizade com o Luke. Não tinha sentimentos maiores por ele e por isso não tinha nenhuma razão para sentir falta dos seus beijos. No entanto, toda aquela explosão que eu senti quando ele me beijou fizera-se essencial ao meu corpo e eu não conseguia esquecê-la e muito menos obtê-la de outra forma.

- Claro que sim. Porque haveria eu de não ficar feliz? Eu não sinto absolutamente nada por ele.

- Ok, tu lá sabes. Eu acho que ainda te vais surpreender a ti própria.

- Vá, agora conta-me lá de ti e do Michael - pedi, cheia de curiosidade.

Ela sorriu involuntariamente e as suas bochechas ficaram rosadas.

- Tu gostas dele, não gostas? Eu sei que sim. Eve, fala comigo - implorei, curiosa.

- Sim. Eu gosto dele. Ele é tão querido. No outro dia até se ofereceu para me carregar os livros até à sala onde eu ia ter aula, mesmo que a aula dele fosse na outra ponta da escola.

- Aww, que querido.

- Ele convidou-me para ir almoçar com ele amanhã - contou ela, entusiasmada.

- E tu vais?

- Sim, claro. Como é que eu podia recusar?

- Ele parece tão diferente, com aquele cabelo todo colorido, mas quando falas dele, descreves-lo como se fosse a melhor pessoa do mundo. Ainda bem que encontraste alguém que te faz tão bem. Depois quero que me contes as novidades todas.

- Com certeza - disse ela, com uma gargalhada.

*

- Luke? - chamei, abrindo ligeiramente a porta do seu quarto.

- Entra, Carol.

- Vou estudar matemática, temos teste esta semana. Estudas comigo?

- Sim, sim. Mas primeiro chega aqui.

Aproximei-me da sua cama onde ele estava sentado com o portátil à sua frente. Ele virou-o para mim e eu quase desmaiei ao ver no Skype a cara de um rapaz muito familiar.

- Olá, tu deves ser a Caroline, certo? - disse o rapaz, no ecrã do computador.

Eu acenei com a cabeça, incapaz de pronunciar qualquer palavra.

- Eu sou o Calum. Muito prazer em conhecer-te - continuou ele.

Luke abanou o meu braço para eu acordar da minha paralisação e dizer alguma coisa.

- Eu sei quem tu és. Oh meu Deus, eu adoro os teus vídeos, tu és fantástico - disse eu, apressada.

Ele soltou uma gargalhada e agradeceu. Empurrei um pouco o Luke para me sentar ao seu lado na cama.

- Também já ouvi falar bastante de ti - revelou ele.

Olhei imediatamente para o australiano ao meu lado.

- O que é que lhe foste dizer, Luke? E, principalmente, porque é que lhe falaste de mim?

- Bem, porque nós somos melhores amigos e eu conto-lhe tudo - respondeu ele.

- Não te preocupes, Caroline, ele só disse coisas boas - defendeu-o Calum.

- Ai, eu nem acredito que estou mesmo a falar contigo. Eu devo estar a sonhar.

- Não, não estás. É tudo real. Olha, diz-me o teu username que eu mando-te mensagem para saberes o meu e assim podemos falar mais vezes.

- Estás a gozar? - perguntei eu, mal acreditando no que estava a ouvir.

- Claro que não. Vou ter muito gosto em falar mais vezes com uma fã tão especial.

- Tem lá calma, Hood. Já estás a abusar nos elogios - interrompeu Luke.

- Tem calma tu, Hemmings. Eu não te roubo a menina - contrapôs Calum, fazendo com que Luke corasse e desviasse o olhar.

Continuei a falar com o Calum durante meia hora, até que ele teve ir embora. Assim que desliguei o portátil, dei um abraço de lado ao Luke que o apanhou de surpresa.

- Obrigada, obrigada, obrigada.

- Caroline, estás a esmagar-me - só aí é que reparei na força com que o estava a abraçar e desfiz o abraço.

- Porque é que estás a agradecer-me? - perguntou ele a sorrir.

- Porque acabaste de tornar o meu dia num dos melhores que já tive. Obrigado por teres concretizado um dos meus sonhos.

Abracei-o de novo, quase involuntariamente de tanta que era a minha felicidade.

- De nada, Carol - disse ele, colocando os seus braços à volta do meu corpo. Mesmo não conseguindo ver a sua face na posição em que estava, eu sabia que ele estava a sorrir. Restava saber as razões.

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N/A:

Hey ho!

E O HOOD APARECE! VAMOS TODOS AJOELHAR-NOS!

E o Lukezito tem ciumito, ui ui! Será???

Eu quero saber quais de vocês é que estão tão viciadas quanto eu na Jet Black Heart. Porque eu morro de amores por esta música. Que orgulho nestes meninos!

* limpando uma lágrima no canto do olho*

E ganharam um VMA!!! HELL YEAHHHHH!

Ok, já me acalmei.

Toca a votar e comentar, minha gente. Bora lá.

Já agora obrigada pelas duas mil leituras.

Kisses

heart_in_love.