Secrets And Masks | Dramione

Uma pequena sangue-ruim talentosa.

12 de dezembro

A garganta de Hermione estava dolorida. Merlin, estava doendo pra caralho. Ela não achava que já tinha gritado tanto em sua vida.

Seus pulsos foram cortados. O sangue escorria por seus braços enquanto ela se debatia contra as implacáveis ​​correntes de metal com as quais estava presa. Ela tentou lutar, tentou com cada fibra de seu ser fugir da máscara do Demônio. Ela tentou dar uma cabeçada nele, chutá-lo, até mesmo mordê-lo quando ele a puxou bruscamente para seus pés e a arrastou para o dragão. Ela conseguiu alguns bons golpes, tinha um sorriso satisfeito em seu rosto quando ela o chutou no peito com a planta de ambos os pés enquanto ele tentava levantá-la nas costas do Sombra Negra.

O sorriso desapareceu, no entanto, quando ele retaliou com um Stupefaça muito pouco gentil e estonteante entre os olhos dela. Ela ficou quase inconsciente depois disso, seu crânio latejando e a cabeça desconfortavelmente pesada enquanto o dragão caminhava em direção à borda do precipício e levantava vôo. Ela acordou apenas algumas vezes, quando o estrondoso bater de asas de réptil a acordou momentaneamente, antes que suas pesadas pálpebras se fechassem novamente.

Seus sentidos e sua luta começaram a retornar quando a cidade de York apareceu algumas horas depois. Ela ainda estava um pouco grogue quando o dragão circulou a catedral, mas quando pousou nas ruas de paralelepípedos, ela estava bem acordada.

O Demônio soltou suas correntes apenas o suficiente para permitir que ela andasse. Hermione tentou lutar contra ele imediatamente, mas ele lançou um feitiço sem palavras tão forte que tirou o fôlego de seus pulmões. A intensidade do feitiço a fez desmoronar. O Demônio bufou, irritado, antes de agarrar as correntes em volta dos ombros dela e arrastá-la pelas ruas.

A localização exata da base de Voldemort nunca foi conhecida pela Ordem. Eles sabiam que estava em algum lugar na área de North Yorkshire, em algum lugar facilmente acessível com muitas conexões de Flu. Eles imaginaram que era algum lugar elaborado e ostentoso, mas ele se movia com tanta frequência que era quase impossível identificar o paradeiro exato.

Pensando agora, Hermione estava furiosa por não ter percebido isso antes. Catedral de York, que lugar óbvio para seu centro de operações. A grande catedral era o estádio perfeito; grande, majestoso, uma demonstração de sua força e riqueza. Era o lugar perfeito para mostrar seu poder crescente. As janelas altas e cheias de joias e os lustrosos enfeites de ouro certamente atrairiam os novos recrutas, seduzindo-os com miragens de riqueza e poder. Cantava todas as promessas que seus leais seguidores poderiam alcançar, se servissem bem a seu poderoso senhor, é claro.

Talvez Voldemort se considerasse um rei entre seus cães leais. Ele nunca pareceu o tipo de joias e ouro antes. Mas a ganância e as ilusões de grandeza sempre fizeram coisas interessantes para a mente.

A catedral em si era de tirar o fôlego. Hermione achava que nunca tinha visto um lugar tão grandioso, mesmo antes da guerra. Era inegavelmente cheio de energia mágica, uma fortaleza de beleza sólida e infinitas possibilidades. Mesmo que tenha sido distorcida pela influência repugnante de Voldemort, ainda era fascinante de se ver.

Mesmo agora, enquanto era arrastada pelo chão e a pedra cortava suas pernas, ela não conseguia deixar de pensar em como o edifício era realmente magnífico. Um triunfo para a arquitetura trouxa. Não era de admirar que Voldemort quisesse torná-lo seu, manipulá-lo para mostrar que o povo bruxo era muito superior. Mesmo que as tapeçarias de seda tenham sido substituídas por cortinas escuras e as imagens de Cristo tenham sido transfiguradas, enfeitiçadas na imagem de uma serpente, isso ainda deixou Hermione sem fôlego.

Ela imaginou que os bancos estavam anteriormente cheios de fileiras e mais fileiras de homens e mulheres, todos com olhos bondosos e corações gentis, livros de hinos agarrados ao peito enquanto adoravam pacificamente seu Deus. A imagem quase a aqueceu.