Um Máscara de Demônio, uma sangue-ruim, e um psicopata entram em um bar.

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15 de maio

— Isso é exatamente o que eu precisava hoje, — a voz de Malfoy era tão afiada quanto o feitiço cortante que ele jogou por cima do ombro, cortando a cabeça do pescoço de um trouxa em um movimento limpo. — Estar preso no meio da porra de um tanque, imobilizado por tiros, com uma sangue-ruim...

Hermione o sentiu carrancudo para ela através de sua máscara.

— ...e um psicopata.

Theo – que estava ajoelhado do outro lado de Hermione – começou a rir sombriamente. — Isso soa como o começo de uma piada muito engraçada.

O ar mudou repentinamente quando algo voou por cima do tanque virado atrás do qual eles estavam se escondendo, e uma onda de adrenalina percorreu Hermione quando ela viu a granada. Preparada. E deitada a seus pés.

Embora Malfoy apontasse sua varinha instantaneamente, Theo reagiu mais rápido. Ele magicamente pegou a bomba, antes de jogá-la bruscamente de volta para onde ela tinha vindo. E meio segundo depois, ela explodiu, desintegrando os soldados trouxas que a haviam jogado.

Satisfeito com sua exibição de violência, Nott fez uma pequena reverência teatral e disse: — E para o meu próximo ato; uma piada. Um Máscara Demoníaca, uma sangue-ruim e um psicopata entram em um bar. O psicopata diz ao Demônio...

— Eu te desafio a terminar essa frase, Theodore. — Malfoy apontou sua varinha para o peito de seu subordinado. Um aviso, claramente sem humor para piadas e teatrais devido à situação perigosa em que estavam presos.

— Tudo bem, tudo bem. Não dê um nó na sua maldita varinha. — Theo levantou as mãos em sinal de rendição. Apesar de ainda usar sua máscara de ouro coberta de sangue, ele fingiu enxugar o suor imaginário de sua testa quando Malfoy baixou a varinha. — Alguém está um pouco irritado hoje.

— Um pouco irritado?! Caso você não tenha notado, estamos no meio de uma zona de guerra, cercados por alguns trouxas patéticos com suas armas trouxas patéticas...

— Não, não é isso. Você tem sido um bastardo azedo por dias.

— Oh, você nunca para de falar?!

— Achei que uma piada poderia fazer bem. Elevar o moral da equipe. Melhorar o clima...

— Você conhece a magia sem palavras, certo, Theodore? Você ainda seria capaz de matar aqueles soldados se eu cortasse sua língua e enfiasse no seu traseiro, não é?

— Granger certamente parecia querer ouvir isso. — O assassino Máscara de Ouro cutucou-a de brincadeira com o cotovelo: — Não queria, querida?

Hermione não respondeu. Mesmo que ela quisesse, ela duvidava que pudesse. Ela esteve sob o Feitiço Demoníaco pelo período mais longo que já esteve antes – cerca de três horas – e a maldição não mostrou sinais de afrouxar seu domínio. Em vez disso, parecia estar se enfiando mais fundo, cravando suas raízes em sua pele como os espinhos de uma roseira e puxando-a para onde queria.

Não, Hermione não respondeu a Theo. Em vez disso, ela estava ouvindo, aprendendo, analisando o padrão das balas enquanto elas batiam no tanque de metal. Aguardando uma oportunidade.

As balas pararam. Houve uma breve pausa – presumivelmente para recarregar – e Hermione começou a contar.

Uma.

Duas.

Três.

Quatro...

Secrets And Masks | DramioneWhere stories live. Discover now