Capítulo 13

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Trinco o maxilar ao olhar a postagem infeliz daquela página de fofoca, ontem geral tava espalhando o print da fofoca pelos os grupo do morro e eu tô me mantendo calmo no meu canto, entrei nas minhas redes sociais e só tinha povo falando de mim e a maioria não era boa coisa, o foda é ter que lidar com um monte de pela saco achando que sabe da minha vida, esses porrinha acredita em tudo que vê na internet pô, só falta eles aplaudirem essas página de fofoca que tem por aí.

Da minha verdade eu sei, sempre sobrevivi sabendo que a todo momento, seja página de fofoca ou não, tão sempre contanto mentiras a meu respeito, não nego que isso é perturbador mas tem coisa mais importante que se preocupar.

Levanto a cabeça olhando os cara que encostou falar desde que chegou, Mk se aproveitou arranjando desculpa falando que era um after do baile, esse arrombado comprou um monte de bebida e chamou os moleque, nego tá sempre procurando festa mesmo sabendo que tem que trabalhar mas quando se trata do Mk eu libero por ser um dos melhores do meu lado.

Lucca: - Libera a bebida pro povo lá, tá chegando um monte de novinha pô. - ele fala sorrindo esfregando as mãos - Agora a parada fica quente

Mk:- E ai chefin libera mais umas horinha vai, se chegar pleyba é só lucro, vou colocar caixa de som, naquele pique. - falou dançando com o copo vazio na boca.

- Quero vocês amanhã com essa disposição toda pra trabalhar, teve baile ontem lucro foi bom demais mas cês não aquieta pô. - olho a tela do celular bloqueando.

Mk: que isso vida, fica relaxado amanhã é outro dia.

- Quero ver ninguém reclamado.

Leco: Corta a onda não Versalhes, curte aí amanhã nós tá bom trabalhando da mesma forma.

- Suave. - falei assentido também o pedido deles.

Coloco o celular no bolso da calça pegando meu copo na cadeira improvisada que eles fizeram de mesa com um monte de bebida, pego o copo e encosto meu corpo no carro que tá no meio da rua. Viro meu corpo colocando o copo em cima do carro me encostando novamente.
Eles continuam conversando e um moleque ou outro chega pra trocar ideia, mas eu fico olhando eles conversar o tempo todo não querendo muita conversa pro meu lado, sinto as notificações do celular e fico olhando mas desligo me concentrando em fumar meu baseado quiet0.

Xx: Coé Versalhes. - Viro olhando o cara pardo vestido de Lacoste dos pés a cabeça, reconhecendo a cara e o nome afasto o corpo pra cumprimentar. - tá de boa chefin?

- E ai Pj tranquilo? - Comprimento ele desconfiado do que ele vai falar porque normalmente a gente nunca se tromba, só se for algo importante.

PJ: Chega aí, quero trocar um papo contigo.

Olho pra ele, e os caras se afastam percebendo que nos precisa de um tempo e mesmo sem ficar satisfeito imaginando que o assunto é sério, meu copo fica onde deixei e dou a volta no carro passando e acenando quem me cumprimenta com a cabeça, caminho até um beco da rua onde não tinha ninguém.

- Passa visão. - Falei cruzando os braços, olhando o cara coçar a cabeça.

Ele simplesmente fica me olhando, e eu já fico estressado achando que perdi meu tempo em sair de onde eu tava só pra ouvir ele.

- Se liga Pj tenho tempo não de ficar nessa troca de olhares, tenho tempo pra essas parada não, tô com meus problemas aqui na moral, fala o que é e deixa de enrolação.

Pj: Quero intriga com ninguém não, se ligou, mas a rapaziada lá não tá abraçando meu papo, já falei pra eles que foi tu que me colocou na frente pra administrar e eles não tão abraçando e ainda tão cheio de conversa nos canto.

CICATRIZES Where stories live. Discover now