41. Brincadeira ⛓️

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━━ 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐁𝐈𝐓𝐓𝐄𝐍𝐂𝐎𝐔𝐑𝐓

Anunciando reunião encerrada, Victor se levantou e foi em direção a porta, sem dizer nada e logo em seguida eu me levantei e cumprimentei todos, também indo até a porta da sala de reuniões. Fechei a porta e ele pôs uma das mãos em minha cintura e andamos pelo corredor.

— Vamos embora agora?

— Preciso passar na minha sala primeiro. — disse, virando o corredor, comigo ao seu lado ainda.

— Para fazer?

— Pegar uns papéis. — falou de maneira rápida, me fazendo questionar se estava mentindo ou não.

Entrando na sua sala, que pela primeira vez conheci, fiquei admirada o quando é bem decorada e grande. Luxuosa também, eu diria. Também, um chefe da máfia não aceitaria menos que isso. Ele fechou a porta e foi andando até sua mesa e eu fui até ele, querendo ver o que ia fazer.

— Bonita sua sala. — elogiei, me apoiando na mesa de vidro enorme, vendo ele abrir as gavetas ao meu lado.

— Primeira mulher que trago aqui. — ele contou, ainda fuçando as gavetas.

— Devo me sentir lisonjeada, então?

— Deve. — fechou a gaveta, com força, provavelmente não achando o que queria. — E muito.

— Não achou o papel? — puxo sua gravata, fazendo seu rosto vir para perto meu.

— Não.

— Que dó dele. — fiz beiço, sendo irônica e ele me pressiona na mesa, me ergue e me senta, abrindo minhas pernas e ficando no meio delas.

— Achar o papel não é importante no momento. Sabe o que é importante agora? — seu polegar passou pelo meu lábio, me fazendo sentir sua vontade de me beijar.

— O que?

Sem dizer nada, ele colocou seu rosto no meio do meu pescoço e começou a me cheirar e por conta própria, deixei que beijasse e cheirasse meu pescoço à vontade, tombando ele para o lado. Seus beijos sobem, até chegar no pé da minha orelha e mordiscando meu lóbulo.

— Comer você. — sussurrou, me dando um beijo em baixo da orelha. — Agora. — outro lugar beijo. — Bem aqui, em cima da minha mesa.

— Sou toda sua, mio amore. — sussurrei, fazendo uma voz bem sexy, sentindo sua ereção aumentar ainda mais.

Ele ataca minha boca com um beijo necessitado, como se não me beijasse há anos e eu delicio em seu gosto de menta. Deslizo minhas mãos pelo seu abdômen, sentindo ele abrir minha saia por atrás, onde fica o zíper e a puxa para cima, me deixando de calcinha amostra. Sem perder tempo e sem desgrudar nossas bocas, ele arranca minha calcinha e ergue minhas pernas, me puxando e me deixando inclinada na mesa, apoiando meu corpo com as mãos.

Sinto ele abrir com rapidez a calça, depois de abri seu cinto e escuto o zíper sendo aberto. Com nossas bocas separadas, ele pega minhas pernas, se encaixando perfeitamente no meio delas e me lança um sorriso safado, antes de entrar com tudo para dentro de mim, me fazendo gemer e fechar os olhos.

Victor também gemeu e começou a me estocar fundo, me fazendo arquear o corpo e jogar a cabeça para trás, delirando em prazer. Ele solta um rosnado e mete em mim com mais força e rapidez, me fazendo agarrar nele, sentindo as investidas pesadas. Sinto-o apertar forte minha bunda, esmagando a carne e penso o quanto é bom fazer sexo sem ser esperado. É simplesmente maravilhoso, ter um orgasmo, sem saber que ia ter naquele momento.

Victor morde meu pescoço, levemente, sabendo que não pode se empolgar muito. Soltando outro gemido, depois de arfar e apertar sua nuca, fincando minhas unhas em sua carne, ele me cala com sua boca. Correspondo ao seu beijo, e me seguro na mesa com uma mão, enquanto a outra permanece em sua nuca. Solto outro gemido, depois de nos separarmos e suspiro, sentindo que estava chegando perto do meu orgasmo inesperado.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐐𝐔𝐄𝐒𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora