Nós!

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Nota rápida: esse capítulo será inteiro do ponto de vista só Jimin. Todas as vezes que o texto ficar em itálico será uma memória do personagem, ou seja, vamos revisitar trechos acontecidos pelo ponto de vista do Jimin.

Boa leitura.

    A noite foi tão agradável. Alice tem um quê de menina má quando realmente deseja, que acaba me impreciosando todas as vezes que ela deixa esse lado aflorar. Quando me despeço dela, ainda estava escuro. Queria ter ficado, mas, tinha compromissos inadiáveis.

     JaeHyuk já me esperava na esquina do café. Com o tempo ele, deixou apenas de ser meu motorista e nos tornamos bons amigos. Assim que me viu, começou a rir.

— Que foi? - Questionei, o vendo se aproximar e erguer minha gola.

— A noite deve ter sido muito boa né? Mas, podiamos evitar marcas. Daqui a pouco vão estar falando besteira novamente e aí vou ter que te aguentar rabugento. - Ele cobre meu pescoço com cuidado.

— Eu não sou rabugento, só reclamou, as vezes.

— Sei. Para casa então?

— Direto para a empresa. Hoje o dia será agitado e se não me concentrar, aí sim terei problemas.

     Sorrindo, JaeHyuk nos conduz até a Hybe e assim que piso no estúdio, um peso enorme recai em meus ombros. O single precisa estar perfeito. A pressão sempre existiu e consigo piorar tudo com as expectativas que eu mesmo crio para mim. Um hábito antigo que ainda não consegui eliminar.

      Começo a preparar a mesa de som e JaeHyuk entra correndo e sem bater.

— E a educação foi para as cucuinhas, né? - Digo, rindo, porém, me calo ao ver o olhar em seu rosto. — Que foi? Aconteceu alguma coisa?

— Botão do pânico.

     Ele balbucia as palavras e elas caem como um bomba em cima de mim. Saio correndo com ele em meu encalço, gritando algo que não consigo assimilar.

     Saio correndo em direção ao estacionamento da Hybe, e JaeHyuk logo me alcança, com um semblante tenso.

— Jimin, espere! Provavelmente haverá imprensa e muita gente no café. Precisamos ter cuidado!

— Não posso esperar, JaeHyuk. Alice precisa de mim.

     JaeHyuk dirige até o café a toda velocidade, e quanfo chegamos, pulo do carro ainda em movimento. Um policial tenta me impedir de entrar, mas estou determinado.

— Pare aí! O que você está fazendo?

— Sou sócio e namorado da dona, Alice! Deixe-me passar, por favor!

    O homem me deixa passar, e entro em um cenário caótico. Hyu Jin está coberta de sangue e chorando desesperadamente. Corro até ela, mas meu foco muda quando vejo Alice, que está sendo reanimada no chão. Me desespero.

— Alice! Meu amor!

     Os paramédicos trabalham freneticamente para reanimar Alice, enquanto me sinto impotente, observando tudo.

— Não pode ser... Alice, por favor, fique bem. - Levo as mãos a cabeça. — Não entendo. Estava tudo bem quando eu saí. - Caminho até ela. Quero toca-la. Quero que fique comigo. As lágrimas rolam por você rosto sem controle algum.

    A tensão aumenta quando os policiais tentam me manter afastado, preocupados com a cena do crime.

— Senhor, mantenha distância! Precisamos investigar o que aconteceu aqui.

— Por favor, eu só quero estar ao lado dela, entender o que aconteceu!

    O desespero toma conta de Jimin enquanto ele aguarda ansiosamente por notícias sobre a condição de Alice.

Êxtase Where stories live. Discover now