Êxtase

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"A força não está em negar a dor, mas em transcender as adversidades

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"A força não está em negar a dor, mas em transcender as adversidades." - Helen Keller.

    Ainda é  cedo quando meu sono me é  tomado. Jimin dorme como um anjo. Seu semblante é  tão tranquilo que causa em mim uma paz com a qual tenho me acostumado cada dia mais.
 
Levanto-me com cuidado e vou até a cozinha me servir de im refrescante copo de água. Ah Se ele ver que estou tomando água gelada vai brigar comigo. "Temperatura ambiente amor! Quantas vezes tenho que dizer que água gelada não faz bem. Suas células vão falecer."  Volto ao quarto e penso em ler um pouco. Me ajeito na poltrona e assim me deixo levar...

     Nas sombras das lembranças dolorosas, eu me pego divagando sobre  tudo que vivi. O caminho que me guiou até Seul parece um labirinto de desafios, mas foi lá que encontrei abrigo, inicialmente, no calor da cafeteria que se tornou meu segundo lar.

A suposta tranquilidade escondeu perigos, como minha inesperada afeição por Mino. Cegada pela inocência, não percebi o perigo que se insinuava, um redemoinho que me envolveu antes que pudesse reagir.

    Jimin surgiu e bagunçou tudo. Uma bagunça boa que me trouxe muita alegria. A conexão entre nós transcendeu as fronteiras do acaso, transformando-se em uma parceria profunda ao decidirmos abrir nosso cantinho juntos. O aroma do café fresco tornou-se o perfume de uma nova fase, enquanto o amor florescia entre nós, uma flor delicada e resiliente.

Entretanto, A tempestade desabou no ataque traumático de Mino. Minha recuperação foi lenta, como se cada passo fosse uma batalha árdua. A depressão lançou sua sombra, mas Jimin emergiu como a rocha inabalável em minha vida.

Em cada palavra de conforto, em cada gesto de apoio, Jimin se tornou minha fortaleza. O medo que uma vez me consumiu agora é dissipado pela presença constante do meu amado. Reflito sobre a jornada tortuosa, reconhecendo que, mesmo nas trevas, a luz do amor e da resiliência prevaleceu.

    Sinto um par de mãos segurarem meu rosto, me arrancando de meua pensamentos. Imediatamente meus olhos buscam os dele e assim que esse encontro acontece, um largo sorriso se abre em mim.

— Te dou uma cesta de chocolates se me contar o que a fez ir tão distante de mim. - Diz ele sentando-se a minha frente.

— Eu nunca estou distante de você. Isso é  humanamente impossível para mim. Seria doloroso e desnecessário.

— Você estava longe sim. - Responde cutucando minha testa. – Ainda que tenha sido apena aí dentro. Estava longe. Te chamei e nem respondeu.

— Só estou pensando tudo que passei... Passamos.

— Como se diz mesmo? Ah! "Águas passadas não movem montanhas." - O olho surpresa. – Só estou dizendo que não  quero que remexa em coisas que possam te fazer sofrer. - Seu abraço é  tão gentil.

— Não estou remexendo... Apenas lembrando e já não me faz sofrer. Para ser franca, já não sinto nada em relação ao Mino. Ele é  um nada e essas marcas que ele provocou no meu corpo representam a minha força de superação. - A reação do meu namorado me tira o fôlego. Um beijo doce e calmo.

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