Prólogo

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2014

Desde que Aubrey havia aprendido de fato andar, vendo seu pai surfar em viagens de família e/ou nas horas vagas, ela criou um amor pelo mar. Seu pai a ensinou a surfar desde nova. Primeiramente ela fazia natação, e agora com onze anos, ela surfa com seu pai. Seu grande amor e admiração. Chris uniu dois grandes amores, o surfing e sua filha.

Christopher era sócio de Ward, junto de Limbrey, o único que sabia seus podres e era leal ao melhor amigo, padrinho de Rafe Cameron e pai da melhor amiga de Sarah Cameron, desde a barriga de suas mães.

Em um dia qualquer, seu pai havia saído de viagem com Ward e sua mãe não a deixou sair para surfar sem a supervisão do pai – já que a mesma só surfava junto do mesmo. Aubrey esperou sua mãe fazer suas tarefas de esposa troféu, como ela mesma cita os afazeres da mãe, e pegou sua prancha escondida e saiu a procura do mar. O dia estava perfeito para surfar, ondas não tão grandes para ela e nem tão pequenas. O Sol estava radiante e quem não tivesse como se refrescar, passava mal.

Aubrey fixou sua pranha na areia e tirou suas vestimentas, ficando apenas de biquíni. Outer Banks não era o tipo de ilha que roubavam suas coisas na praia, e a mesma estava praticamente vazia. Pegou a prancha e correu em direção ao mar. Ali ela se sentia viva, como se ela pertencesse ao oceano, como se fosse sua própria casa. Era seu hobbie preferido, desde a vez que viu seu pai surfar pela primeira vez na presença dela. Era apenas uma garotinha que amava um skate e sentia que precisava daquilo, mas no mar. Passava horas admirando seu pai. E com pouca idade já sabia fazer o que mais amava.

— Ei, parceiro, chega aqui! -um pequeno menino dos cabelos loiros bagunçados, chama o amigo. — Aposto 10 pratas que essa roupa é de uma kook. E eu aposto mais que é daquela surfista lá. -apontou ele com a mão vazia, enquanto a outra segurava sua prancha, que segundo ele, a mesma o dava sorte.

— Apostar o que se você não tem dinheiro? -relaxou o rosto, fazendo um feição de poucos amigos.

Ih, John B, larga de ser careta! -reclamou o amigo. — Bora pegar essas roupas e esconder. -disse ele já pegando.

— Cara, para com isso. Mesmo que seja uma kook, não se iguale a eles. -John B tentava tirar as roupas das mãos do amigo.

— Ei, minhas roupas!!!! -Aubrey gritou ao ver os meninos mexendo na roupa dela e largou a prancha indo atrás deles.

— Tarde demais, irmão. -JJ disse e disparou na frente do amigo, correndo com as roupas.

John B se assustou e saiu correndo atrás do loiro com a metada das peças também em mãos. Aubrey saiu desesperada atrás deles, antes tivesse ficado em casa como a mãe pediu, pensou ela. JJ não tinha um plano após pegar as roupas, era só pegá-las e sair correndo. Não deu tempo de pensar o suficiente e mesmo se pensasse, o plano não iria ser uma boa ideia. Afinal, o que se espera de uma criança de onze anos que só faz merda e tem um melhor amigo que o impede, mas acaba se encurralando junto?

Os jovens conseguiram se esconder da garota debaixo do pier, atrás de uma das pilastras um pouco longe de onde estavam. O cansaço era eminente em suas respirações descompensadas e as mãos nos joelhos. Mesmo cansado, John B olhava para o amigo com raiva e JJ estava descontraído, não ligando muito para isso. Foi recebido com uma muda de roupas com certa força no peito, as segurando e soltando um sorriso debochado.

— O que você tava pensando? Pegar as roupas e depois? -sussurrou o de boné e cabelos grandes, para o amigo.

— Ah, não sei. Não deu tempo de pensar. -respondeu, ao recuperar o fôlego.

— Nunca dá! -revirou os olhos.

— Oi! Acho que essas roupas são minhas.

Aubrey apareceu uns minutos depois ao achá-los e JJ leva um susto, derrubando as roupas e John B revira os olhos pegando elas na água.

Um casamento&meioWhere stories live. Discover now