Após a morte definitiva de seu pai, Ward Cameron, Rafe se sente desamparado. Com os negócios da família decaindo, ele pede a ajuda de um aliado e o faz uma proposta irrecusável. Aubrey se vê sem saída ao descobrir que voltará a morar em Outer Banks...
Oi, gente. Vejo muitas pessoas favoritando e uns comentando uma única vez em poucos capítulos, e eu não poderia estar tão feliz por isso. Mas eu gostaria de fazer um pedido: se vocês realmente estão lendo e gostando, gostaria que vocês comentassem de verdade para me motivar. Vi um comentário só em um ou dois capítulos. Eu estou amando essa nova história e gostaria de saber se vocês realmente também estão, e só consigo por meio dos comentários. Me ajudem, por favor! E continuem votando! ;)
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Eu estava cansada e parei de surfar. Aproveitei que o mar estava calmo, com ondas baixas chegando até a mim bem fraca. Fiquei na prancha sentada observando o oceano e seu barulho de água, me acalmando, sentindo o vento gélido e esse sol maravilhoso. Como a natureza é bela!
Tirei até a roupa de surfar, deixando na cintura e ficando totalmente de biquíni. A roupa é muito colada e muito difícil de tirar, mas nada que prática e anos usando não facilite.
Senti uma movimentação na água, pensei ser baleia já que tubarão não tem muita nessa área. Fiquei encantada procurando, mas quando olhei para trás era um surfista. Chegou numa péssima hora, as ondas não estão boas para surfar. Ignorei sua presença e continuei o que eu estava fazendo até o ser parar do meu lado do mesmo jeito que eu estava.
— Sabia que era você!
Olhei para o lado e era o Jay. Mas por Deus, agora Rafe e JJ estarão em todo lugar que eu estiver? Isso que dá morar em cidade pequena. Até no meio do oceano as pessoas te acham, mas não era ruim sua companhia.
— Chegou numa péssima hora, Maybank. As ondas que você procura acabaram. -olhei ele, com dificuldade por conta do sol.
— Estou feliz que está aqui, Aubrey. Pelo seu estado acredito que surfou bastante. -sua dificuldade de enxergar era a mesma que a minha.
— É como dizem: um bom filho a casa torna. -sorri.
— Fico feliz que tenha voltado. -sorriu de volta, frisando sua fala.
— Eu também fico, Maybank.
— O que aconteceu com o Jay? -franzi a testa com sua pergunta. — Você me chama de Jay.
— Acho que tem gente demais te chamando assim. Não precisa de mim. -disse baixo, mas acho que ele escutou pela sua risada sincera.
— Não acredito que está com ciúmes. -ele gargalhou, eu apenas sorri.
Eu sabia que JJ estava brincando com suas palavras, ele não falava essas coisas por maldade. JJ nem sempre sabia escolher as palavras certas, mas nunca era na intenção de machucar alguém. Era bem diferente de Rafe. Eu queria poder responder que sim, eu estava; que mal cheguei na cidade e tudo que eu sentia por ele reacendeu quando me vi naquela varanda com ele, mesmo com a ansiedade á mil. O que não é bom misturar com ansiedade, mas eu aceitei isso porque fazia muito tempo que eu não via ele, que eu não falava com ele...
