Livro #1 da Série Old Money by P. S. Gardem
Talvez Frederick deveria ter lhe contado que não era apenas um inglês idoso e sim o Duque de Norfolk.
Talvez ele devesse ter contado que tinha um castelo.
Talvez devesse ter avisado Sylvie seria sua primei...
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"Você nunca está realmente preparado para a tempestade, mas são os estragos após que são os verdadeiros desafios."
Carta de Freddie.
Minha garganta esta seca e o gosto de fumaça está impregnado na minha boca, mas bem ao longe consigo ouvir meu nome. Luto para abrir os olhos, mas tudo que posso ver são as labaredas.
Ouço o barulho da porta ser aberta com violência e, por um momento imagino que seja Adam voltando, mas a pessoa que atravessa o quarto, em meio as paredes flamejantes é alguém que eu não esperava ver de novo tão cedo.
— David? — eu pergunto surpresa e... aliviada, enquanto ele se abaixa ao meu lado.
Me pergunto seriamente se eu já morri por envenenamento da fumaça e estou delirando.
Ele me ajudou a levantar e me arrastou para fora do quarto. Do lado de fora, a noite continuava calma, exceto por Mr. Flinch, George e Glen que passaram perto de mim, com extintores de incêndio, ainda vestindo roupas de dormir.
Eu comecei a tossir e então David passou seus braços pelas minhas costas e joelhos e me levantou em seus braços como se eu não fosse maior que um travesseiro de plumas.
— Eu posso andar. — eu sussurrei, tentando sair de seus braços.
— Claro que pode. — ele responde com ironia, e continua me segurando.
Ele me leva para o primeiro andar. E me senta em um sofá, e Cat se materializa na minha frente com um grande copo de água. Ainda usando um casaco de frio pesado.
Minha garganta coça e eu começo a tossir e só então consigo perguntar:
— Adam?
— Lá fora. — ele respondeu.
— Ele me contou tudo, ele-
— Não se preocupe. Ele não vai a lugar nenhum.
Me levanto do sofá, ainda me sentindo um pouco tonta e lentamente ando até a janela, com Cat segurando em meu braço. Preciso ver Adam com meus próprios olhos.
Olho para o lado de fora e o vejo sentado na escada de pedra, segurando um pano manchado no nariz, com Jack parado não muito longe dele, de guarda.
— Aquilo é sangue? — eu pergunto, franzindo meus olhos para ver melhor, em meio a semiescuridão do lado de fora.
— Sim. — David responde. — Um pequeno presente meu.
Olho para ele, com a sobrancelha levantada.
— Não me olhe assim. — ele responde.
Vejo que Adam se move desconfortávelmente no assento e coloca a mão no meio das pernas com uma careta.