07. UMA SEGUNDA CHANCE

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DESABAFO: Já aviso de antemão que a relação entre o Zé Rafael e a Madalena vai ser complicada, acho que já deu para perceber nos últimos capítulos postados. Vou tentar ao máximo não deixar nenhuma duvida sobre a "amizade" deles, mas se caso vocês tiverem alguma, podem comentar que eu estarei respondendo todos.

↪︎ NOVA ROTINA | 08:35 AM

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↪︎ NOVA ROTINA | 08:35 AM.

Vou ter que confessar que a cama do quarto de hospedes da casa do Veiga é muito confortável. Eu simplesmente apaguei quando cheguei do CT, eu nem sequer jantei, fui direto.

Por um lado isso foi bom, pois acordei mais disposta, parece que eu regulei o sono de anos desregulado. O lado ruim é que eu não tive a conversa que eu queria ter com o Veiga ontem. Sobre como iria funcionar as coisas aqui sabe, sei lá, não me sinto confortável invadindo a privacidade dos outros.

Palmeiras tinha jogo essa semana e como os jogadores já estavam treinando direto, sem ter uma folga sequer, Abel fez a boa ontem e deu o dia de hoje para eles descansarem.

— Bom dia bela adormecida, dormiu bem? —

Veiga tem sua voz rouca, provavelmente por ter acordado a pouco tempo também. E ele está sem camisa, apenas de short de malha fina e constrangedoramente sem cueca.

Paro de coçar meus olhos na hora em que percebo, tento manter a postura mas é impossível. Minha expressão muda completamente e eu perco o dom da fala, fico tentando não olhar, só que não dá.

O short marca perfeitamente o volume, para ajudar ou piorar, Veiga dá uma mexida no short o que faz o membro dele ficar nitidamente visível. Marcando cada centímetro, ficou inevitável não olhar.

— É...é...sim, dormi bem. — gaguejo desviando o olhar do seu corpo e fixando no seu rosto.

Primeiro dia na casa do cara e já vai ser expulsa por assédio, parabéns Sabrina! Nota dó!

— Você está bem? — Veiga pergunta desconfiado, muito possivelmente por eu estar com a feição mais idiota olhando fixamente nos olhos dele.

— Estou ué, por que não estaria? — tento disfarçar dando o sorriso mais falso do mundo.

— Porque a minutos atrás seus olhos estavam passeando pelo meu corpo e agora está fixo nos meus olhos como se você tivesse cometido um crime. — ele fala com total normalidade e humor.

Fico absurdamente constrangida, sinto meu rosto queimar de tanta vergonha e chuto que minhas bochechas estão vermelhas que nem um tomate.

— Me desculpa, eu não queria ser indelicada. É que eu não esperava que você fosse aparecer assim na minha frente. — indago toda sem jeito.

— Tudo bem, na real a culpa é minha. Não achei que você fosse acordar agora e me preocupei em fazer o café da manhã primeiro. — ele se explica.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐀 | Richard RiosWhere stories live. Discover now