20. PERSEGUIÇÃO.

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AVISO: Esse capítulo promete derramar lágrimas, então aconselho vocês a lerem com um lencinho do lado.

↪︎ DIA SEGUINTE | CT DO PALMEIRAS

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↪︎ DIA SEGUINTE | CT DO PALMEIRAS.

Aqui estou eu, mais um dia de trabalho e a cabeça quase explodindo. Você deve estar se perguntando, "São as preocupações do serviço?", quem dera fosse. Acontece que ontem, logo após o treino terminar, eu recebi uma ligação do delegado que está cuidando do caso meu pai. Na chamada ele me informou que a minha mãe e o meu irmão estão desaparecidos e que era pra eu tomar cuidado e não andar sozinha.

Não disse nada sobre isso com o Veiga e nem muito menos com o Gustavo e Richard. Assim que o Veiga já estava pronto para ir embora, eu entrei no seu carro e fui junto com ele sem olhar para trás.

Richard me ligou algumas vezes e eu fiz questão de ignora-lo. Estava angustiada e não consegui dormir a noite inteira pensando onde certas pessoas estavam.

Hoje de manhã, antes de vir para o CT, Raphael notou minha exaustão e me questionou se tinha acontecido alguma coisa. E eu como uma boa atriz, menti na cara dura dizendo que estava tudo bem e que era somente uma dorzinha de cabeça.

E que baita dor de cabeça.

— Olha eu não sei por onde sua cabeça anda, mas será que você pode prestar atenção no eu estou falando? Eu vou infartar se você não me ajudar. — Madalena diz nervosa, me trazendo de volta a realidade. Coço a garganta ajeitando a minha postura na cadeira.

— Me desculpe. — peço. — O que você estava dizendo mesmo? — vejo a menina bufar por ter que dizer tudo outra vez.

— O Zé Rafael, ele está desconfiando de mim e do Piquerez. Ontem ele me encheu de perguntas, eu quase surtei. Mas mantive a calma e soube escapar desse momento embaraçoso. — ela resume.

— Mas você disse que você e o Piquerez só se beijaram na casa do Murilo. Ou será que aconteceu mais alguma coisa e você não me contou? — Não estou me fazendo de desentendida, eu realmente não estou entendendo esse rolo entre eles três. Ando muito distante da minha amiga, minha vida bagunçada está literalmente me tirando dos eixos.

— Ai amiga, é complicado. — suspira fundo. — O Piquerez é um amor de pessoa comigo, me trata muito bem e esses dias eu fui no apartamento dele. Não rolou nada. — avisa de imediato. — Só conversamos e bebemos como pessoas normais. Foi um momento tão bom, tão confortante, sem aquela euforia e necessidade de sexo o tempo todo.

— Se o Piquerez te faz tão bem assim, por que não manda logo a real pro Zé Rafael?

— Eu não sei, sou uma pessoa confusa. — admite. — Eu gosto de estar com o Joaquín, ele me faz companhia e faz questão de estar comigo o tempo todo. Diferente do Zé, que depois daquela noite, nem sequer olhou na minha cara. — percebo sua voz tristonha. — Mas infelizmente eu gosto dele.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐀 | Richard RiosWhere stories live. Discover now