✘ AVISO: Esse capítulo foi tirado totalmente da minha mente, não tem fontes ou nada disso. Eu só pensei que combinaria com a história e escrevi. Nele vamos entender um pouco da origem da história da Sabrina e o motivo de sua mãe odiar a ideia dela ir para a Colombia.
Lembrando: Sabrina e Richard tem a mesma idade, nasceram no mesmo ano (2000).
✘ MÚSICA: Feeling Good - Michael Bublé.
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↪︎ HÁ EXATOS VINTE E TRÊS ANOS ATRÁS...
Hoje era o dia em que meu futuro marido iria passar sua herança para o meu nome, já que tenho dois filhos com ele e ele sempre presou o bem estar de ambos. Por ele ser policial e ser colombiano, sua fortuna irá me servir por longos anos e sua linda filha caçula não verá um centavo sequer.
Estava tão animada com esse acontecimento, estava doida para ele assinar logo os documentos para irmos embora desse fim de mundo que ele chama de casa e me livrar dessa vizinha dele e seus filhos.
Passei dias ajeitando tudo que precisamos para que não houvesse um sequer contra-tempo. E hoje, finalmente, meu sonho de ser milionária iria se realizar. Estava tão contente que podia soltar fogos.
Por isso, acordo bem cedo, faço o café dele favorito para manter a imagem de esposa perfeita e ligo para o advogado que ficará responsável por tudo. Com tudo caminhando bem, Christopher se acorda e logo vem tomar seu café. Nosso filho mais velho também.
Estava dando graças a Deus que a praga de 1 ano ainda não tinha chorado, assim eu poderia bajular mais o homem que a poucos instantes me deixaria rica. Mas pra minha infelicidade a garota chora e eu tenho que ir acalenta-lá, sem vontade nenhuma a pego no colo e fico balançando ela.
— Onde eu estava com a cabeça quando resolvi engravidar novamente, pelos deuses! Não vejo a hora de me livrar de você, pirralha. — falo baixinho conversando com a bebê em meus braços.
Não sei o que essa menina tem contra mim, mas ela não se cala de jeito nenhum nos meus braços. Toda vez que eu a pego, ela berra dez vezes mais alto.
E foi seu choro desesperado que despertou curiosidade em seu pai, o homem logo apareceu no quarto e tomou a criança dos meus braços. Com o seu jeito meigo e todo amoroso com a menina, em poucos minutos ela se calou e adormeceu em seu colo. Aquela cena me embrulha o estômago.
— Una buena princesa. — diz Christopher enquanto ninava e dava batidinhas nas costas da bebê.
Christopher sempre disse que seu sonho era ter uma filha, e desde que soube da minha gravidez, ele ficou muito feliz e radiante. Me tratou super bem durante a gestação e quando Sabrina nasceu, não existiu ninguém além dela. Era Deus no céu e Sabrina na terra, um zelo, carinho e amor por essa menina.
