09. NÃO MUDOU NADA ENTRE NÓS.

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DESABAFO: Estou vendo que colocar metas nos capítulos não está funcionando, e como eu disse iria ser apenas uma tentativa para ver se funcionava, como não está. Vou postar os capítulos sem a meta, pq se eu for esperar bater a fic não avança.

↪︎ MANHÃ SEGUINTE | CT DO PALMEIRAS

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↪︎ MANHÃ SEGUINTE | CT DO PALMEIRAS.

Descobrir que meu irmão não foi quem puxou o gatilho, me fez repensar várias coisas sobre aquela noite e não me lembrar de nada me deixava bem triste. Pois eu poderia estar ajudando a achar o criminoso que atirou no meu pai e o tirou de mim.

E além de mim e do meu irmão, acredito que a única pessoa que estava em casa era a minha mãe, que justamente tinha saído com ele poucas horas antes. Mas eu estou me negando a acreditar que foi ela quem fez tal barbaridade, prefiro acreditar que por mais que eles tivessem suas diferenças, ela o amava assim como ele a amou durante toda sua vida.

— Ei, bom dia, tá fazendo o que acordada? — a voz doce do Richa me tira dos meus pensamentos.

Veiga deixou que ele dormisse aqui por essa noite, pois a volta para casa foi aterrorizante, fiquei o caminho inteiro calada. Parecia que eu estava em transe ou hipnotizada, eu não conseguia falar nada e nem sentir nada. Eu apenas pensava, estava presa e perdida nos meus próprios pensamentos.

Antes de responde-lo, eu olho para as persianas fechadas e vejo a luz do dia tentar invadir o quarto. Logo me dou conta de que passei a madrugada inteira pensando no dia da morte do meu pai.

— Perdi o sono, eu acho...— dou uma resposta vaga e ele percebe que estou mentindo. Talvez o que tem denunciado isso foi as minhas olheiras marcadas.

— Perdeu o sono? Sabrina, você nem dormiu. Olha o seu estado, está péssima e visivelmente cansada.

Sem ter como responder abaixo a cabeça ao ouvir sua resposta e começo a brincar com os meus próprios dedos. Escuto Richard suspirar e se aproximar em passos lentos, ele se senta na beira da cama e põe sua mão por cima das minhas me impedindo de continuar o que eu estava fazendo.

— Quer conversar sobre o caso do seu pai? — pergunta atraindo minha atenção para ele.

— Não. — respondo de imediato. — To querendo mesmo é esquecer esse assunto o quanto antes.

— Não vai conseguir fazer isso sem dormir direito. — ele mantém sua voz calma e olhar profundo sobre os meus. Desvio quebrando contato pois não consigo manter uma troca de olhares por muito tempo.

Solto o ar que estava preso em meu peito e nem eu sabia. Sentir o toque do Richard me despertava um conforto enorme, a sensação era como se eu encontrasse a paz finalmente. Sentia um alívio.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐀 | Richard RiosDonde viven las historias. Descúbrelo ahora