11. CANSEI DE ME MACHUCAR.

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DESABAFO: Queria pedir um grande favor para vocês, pode ser tanto no início quanto no fim do capítulo. Só preciso que vocês me deem um feedback do que vocês estão achando da fic até agora, serei eternamente grata se vocês puderem fazer esse favor para mim. Bjs da autora ✨

↪︎ PRIMEIRO DIA NO TRABALHO

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↪︎ PRIMEIRO DIA NO TRABALHO.

Depois do que o Richard me disse no vestiário, eu me fiz uma promessa de que iria dar um tempo nesse assunto de relacionamento. Acho que depois de tudo que eu passei e estou passando, eu mereço ter pelo menos um pouco de compaixão comigo mesma.

Talvez dessa forma eu consiga me entender melhor e entender o que eu realmente quero pra minha vida. Vou iniciar uma nova etapa e preciso tomar certas atitudes difíceis, mesmo que no fundo eu queira que ele faça parte dessa minha nova fase.

— Pronta? — Raphael pergunta parado na porta do meu quarto. Sim, eu ainda estava morando com ele.

— Quase, eu só não estou encontrando a tarraxa do meu brinco. — digo olhando pelo chão procurando o pequeno objeto que parece ter sumido entre os pisos.

— Não vai achar nunca olhando de longe. — ele diz e se agacha ao chão passando sua mão pelo piso. — Esses negócios são terríveis de achar.

Veiga pede espaço para mim me afastando cuidadosamente com o braço, logo vejo ele de joelhos no chão procurando a tarraxa para mim.

— Não é querendo ser abusada não, mas se eu fosse você procurava perto do espelho. — informo e ele me olha na hora parando de procurar por uns minutos.

Mas logo ele volta e procura aonde eu disse, não demora muito para que o jogador se levante e me entregue a tarraxa em mãos.

— Aqui está madame. De nada a propósito. — ele diz com humor e eu reviro os olhos rindo.

— Muito obrigada jogador. — agradeço. — Agora vamos, não quero me atrasar logo no meu primeiro dia. — falo saindo "correndo" na sua frente.

Veiga se encarrega de fechar a porta do seu apartamento e eu aproveito para ir chamando o elevador. Logo estávamos os dois no elevador aguardando chegar no primeiro andar do prédio.

Eu estava muito nervosa, sempre fico assim quando é minha primeira vez fazendo alguma coisa. Estava suando frio e parecia que eu ia ter um treco a qualquer momento, não conseguia ficar parada.

Começo a cantarolar no elevador para tentar me acalmar, e não percebo quando o Veiga começa a me observar atentamente. Só me dou conta quando meus olhos se encontram com os deles, eu paro de cantar e sorrio cheia de vergonha para ele.

— Que foi? — pergunto toda sem graça.

— Está cantando raça negra? — ele faz outra pergunta por cima da minha. Ele tem uma expressão confusa e sua testa está franzida.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐀 | Richard RiosOnde histórias criam vida. Descubra agora