28. VOCÊ NÃO TEM ESCOLHA

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AUTORA: Eu não sei vocês, mas eu amo escrever as provocações do Zé Rafael e Madalena. E enquanto a Natália, coitada, está sem opção.

↪︎ SÃO PAULO | CASA DO ZÉ, DIA DE FOLGA

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↪︎ SÃO PAULO | CASA DO ZÉ, DIA DE FOLGA.

Nunca achei que iria reclamar de estar tendo um dia de folga. Tudo isso porque estou completamente entediada, não tem absolutamente nada para fazer nessa casa. Eu já fiz tudo o que eu podia fazer, já usei a piscina, já fiz várias comidas, já fiz até amizade com as vizinhas do Zé. Pena que elas são tudo casada, tem filhos e trabalha a maior parte do dia.

Queria mesmo era viajar sabe, ir pro Rio de Janeiro curtir uma praia ou ir pra Búzios. Nossa, que saudade dos finais de semana que eu ia curtir Búzios com a Sabrina. Era puro entretenimento, ficávamos o dia todo andando de jetski e gastando o dinheiro que não tínhamos nos restaurantes locais.

É, acho que o remédio para o fim do meu tédio é ter a minha melhor amiga de volta. Andamos tão afastadas ultimamente, eu nem tinha percebido. Espero que esse plano doido dos meninos de certo, para quando ela voltar de viagem, a gente possa curtir tudo o que não curtimos nos últimos dias.

— Você está tão quietinha. Cansou de bancar a Ana Maria Braga? — ouço a voz do Zé e olho para onde ela está vindo. Vejo ele descer as escadas, sem camisa como sempre e de bermuda de elástico.

— Sim, enjoei da única coisa que me mantinha ocupada nessa casa. — respondo bufando. — E você, já leu todos os livros daquela prateleira?

Zé Rafael tem literalmente uma sala enorme com sofás e poltronas. Mas ele resolve se sentar justamente no sofá que eu estou deitada tranquila, tudo isso só pra me forçar a tirar a perna.

Depois eu chamo de implicante sou errada.

— Quem disse que eu estava lendo? — ele pergunta me puxando pelos pés e tirando minhas pernas de cima do sofá. Logo depois se senta. — Estava treinando um pouco, detesto ficar lesionado.

Ah é verdade! O bonitinho se lesionou em um dos últimos jogos, agora vai ter que ficar se tratando na fisioterapia e no banco de reservas. Ou seja, ele vai ter que fazer o que mais detesta, ficar sentando olhando o time dele ganhar ou perder sem poder fazer absolutamente nada para ajudar.

— Tinha esquecido desse pequeno detalhe. — falo com humor e jogo minhas pernas em cima dele continuando deitada no sofá.

— Abusadinha você né!? — diz olhando para minhas pernas e depois voltando a olhar para mim.

— Já viu o tanto de lugar vago nessa sala? Você sentou ai porque quis. — retruco sua fala. — Agora aproveita que você já está ai, e faz uma massagem nos meus pés. — balanço os mesmos e ele ri.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐀 | Richard RiosOù les histoires vivent. Découvrez maintenant