The Vinewood Wand

Capítulo 18: Septimus e Rose

TW: Referência oblíqua ao suicídio.

***

Draco

'Caro Jornal,

Ela está tentando me matar? Acho que ela está tentando me matar. E foda-se, talvez valha a pena o risco se eu pudesse tê-la apenas uma vez.

Mas não. Não posso perder o controle. Não posso deixá-la entrar a menos que ela me dê tudo. Eu não sobreviveria se tivesse apenas um pedaço dela.

E assim que eu resolver o problema com a nossa porta de conexão, tenho certeza de que vai piorar. Se eu a vir no meu quarto e perto da minha cama, estarei realmente perdido. Mas eu não tenho escolha. Eu tenho que mantê-la segura acima de tudo. Eu tenho que descobrir como fazê-la passar por aquela porta.

Talvez St. O Mungo's vai me dar um quarto privado quando eu finalmente enlouquer.'

***

Draco estava na biblioteca de sua família, tentando encontrar uma solução para o problema da porta. Quando seu pai lhe deu o anel de sinete, isso permitiu que ele entrasse na suíte do mestre na Ala Leste. A suíte da senhora onde Granger residia era um quarto normal, mas a suíte do mestre foi aberta apenas para um portador do anel de sinete e sua esposa. Lucius e Narcissa foram os únicos que podiam passar pelas portas daquela sala até que Draco recebesse seu anel de selo também. As alas de sangue de Draco manteriam seu pai fora dessas suítes, mas a magia de seu quarto também estava impedindo Granger de usar sua porta de conexão. E esse foi um grande problema.

Após sua conversa com Snape, Draco solicitou uma conexão floo com sua nova lareira privada para ser conectada apenas ao escritório do diretor em Hogwarts. Draco havia empurrado o aplicativo através do escritório do Ministério, e a conexão agora estava em vigor. Mas Granger tinha que ser capaz de passar pela porta de conexão para usá-la. Draco achou que seria muito suspeito conectar sua lareira diretamente, e na época ele tinha certeza de que poderia encontrar uma solução alternativa para a porta. Mas estava levando muito mais tempo do que ele pensava, embora reconhecidamente ele não tivesse sido capaz de dedicar muito tempo a isso graças aos seus estudos de poções.

Então, novamente, se Draco estava sendo completamente honesto consigo mesmo, ele também havia se esforçado um pouco para encontrar a solução para o problema da porta. Ele sabia que no minuto em que ele resolveu, ela teria um meio de escapar e deixá-lo. Ele sabia que isso era um risco porque o treinamento de oclumência dela ainda não estava completo, e ele queria que ela ficasse na Mansão com ele indefinidamente. Mas ele também sabia que não demoraria muito antes que eles terminassem com a oclusão de qualquer maneira, e agora que ela também não precisava ficar para Felix, ele tinha certeza de que seu tempo com ela estava diminuindo. Ele e sua mãe prometeram liberá-la assim que seu treinamento terminasse, e ele finalmente decidiu que só teria que confiar nela para ficar com ele, pelo menos por enquanto. Ele não aguentava a ideia de ela ficar presa no armário novamente como naquela noite com Dolohov - ela precisava de uma saída de emergência. Além disso, se ela optasse por ficar além do final de seu treinamento de oclumência, ele finalmente saberia que ela realmente o escolheu. E talvez então ele realmente conhecesse os sentimentos dela, e pudesse abaixar algumas das paredes que havia construído com ela.

Enquanto ele se aprofusou o problema da porta, ele passou muito tempo lendo sobre as alas da Mansão, o que o fez chegar ao beco sem saída após beco sem saída. Não foi até que seu pai fez um comentário sarcástico sobre casamentos arranjados que Draco pensou em olhar os diários da família Malfoy. Finalmente, finalmente, Draco desembarcou em algo que poderia ser útil, como ele leu no diário de Septimus Malfoy do final de 1700.

'Agora que o pai se foi e eu sou Lord Malfoy, mudei minha miserável esposa para nossa casa em Londres e instalei Rose na suíte da senhora. Ela é o meu coração, e tudo agora está como deveria ser.'