The Vinewood Wand

Capítulo 32: Felix Felicis

Draco

'Caro Diário,

Deixe-me contar um pouco sobre Felix Felicis:

Número de meses para preparar: ~6

Número de ingredientes mágicos: 87

Número de vezes que o Snape me fez praticar o método de preparação para cada ingrediente separado, para que eu não estrague tudo quando faço de verdade: 10 vezes por ingrediente (matemática rápida: 10x87 = aproximadamente 870 vezes que preparei ingredientes apenas para a prática, sem contar as vezes que ele me fez refazer).

Número de lutadores que devemos ser capazes de dosar: 45

Número de horas de sorte por dose: 8

Número de noites seguidas em que acordei para mexer essa porra de poção no sentido anti-horário às 2 da manhã: 62

Número de galeões que gastei diretamente nesta poção: 132.000, mais ou menos, sem contar subornos ou outras coisas que tive que comprar para que os vendedores realmente vendessem.

Número de vezes que amaldiçoei Horace Slughorn por manter seu estoque de felix trancado em Gringotts: muitos para contar.

Acho que sei por que Snape escolheu wolfsbane por seu domínio em vez de felix.'

***

Draco estava exausto. Ele não conseguia se lembrar de ter ficado tão cansado em toda a sua vida. Entre o felix e a oclusão e os preparativos defensivos, ele estava trabalhando 24 horas por dia quando a data final do felix se aproximava.

Felix felicis era uma pequena poção estranha que se tornava cada vez mais complexa com o passar dos meses. Draco realmente queria que não tivesse. Se ele fosse estragar tudo, teria sido muito melhor fazê-lo há seis meses. Mas é claro que não foi assim que funcionou. Felix não foi tão desafiador até que você estava muito investido nisso, e então se tornou positivamente brutal. Cada dia que ele trabalhava, ele temia que este fosse o dia em que ele estragasse tudo e arruinasse quase seis meses e dezenas de milhares de galeões de trabalho. À medida que o fim se aproximava, ele quase podia sentir o gosto da vitória. Mas ele também sentiu sua concentração escorregando e seu cérebro se tornando mingau enquanto tentava se lembrar de tudo o que precisava fazer para não estragar tudo nas últimas horas.

Snape era um mestre de tarefas, mas também tinha sido incrivelmente útil. Depois que o choque inicial passou e Snape tinha certeza de que Draco estava falando sério sobre isso, ele se jogou na poção e treinou Draco com um fervor que quase parecia entusiasmo. Foi uma reação estranha de observar vindo de Severo Espinho, mas Draco podia dizer que o próprio intelecto de Snape era despertado pela complexidade disso, e a Sonserina nele não resistia à vantagem que poderia dar ao seu lado na batalha final.

Dado o fato de que Draco teve que treinar enquanto felix se preparava, Snape decidiu adotar uma abordagem de força bruta com repetição e prática. Ele montou uma estação para Draco em seu escritório, escondida com um charme de aviso para o visitante raro. E então, armado com o conhecimento de que a conta bancária de Draco não secaria e que Lucius havia prometido olhar para o outro lado sobre a quantidade absurda de ouro que Draco estava gastando, Snape e Draco começaram a trabalhar. Eles não compraram substitutos e não fizeram se escrimp. Snape ordenou que Draco comprasse pelo menos onze de tudo - dez para prática, um de verdade - e Draco descascaria, cortaria, cortaria, ensopado, ferveria, esmagaria e esmagaria até que Snape estivesse satisfeito que poderia fazer cada passo pela rotina. Se ele não pudesse fazer isso depois de dez tentativas, então Snape simplesmente ordenou que ele comprasse mais e o segurou tarde da noite até que Draco pegasse o jeito. Eles praticaram quatro ou cinco passos à frente da poção, sempre, no caso de acertarem um passo que exigisse prática extra. Snape até tirou uma folha do livro de Granger e fez de Draco um cronograma de estudo detalhado.