020 - professor.

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ELISA CLARK

Assisto a apresentação de alguns outros colegas. Todos arrasaram.

Pego meus materiais prestes a ir embora quando Augustine me impede.

"Senhorita Clark, presico conversar com você" - pede.

Balanço a cabeça sem graça.

"Tudo bem" - respondo.

Todos os outros alunos vão embora e ficamos apenas eu e o professor.

"Incrível apresentação, Elisa! Você realmente domina o assunto" - me parabeniza.

"Obrigada, Augustine! Fico feliz que tenha gostado" - agradeço.

Augustine se aproxima de mim, sinto um nervosismo e me afasto.

"Sabe, estava pensando em comemorarmos essa ótima apresentação com um jantar. O que acha de nos encontrarmos mais tarde?" - diz sorridente.

"Ah, obrigada pelo convite, Augustine, mas não vou aceitar" - digo pegando minha bolsa.

"Vamos lá, será divertido! Podemos discutir mais sobre arte e compartilhar algumas ideias" - seu olhar está cheio de malícia. Sinto nojo.

"Não posso e nem quero" - respondo prestes a sair, porém sou impedida pelo seu aperto forte em meu braço.

"Não vai a lugar nenhum" - responde alto e aperta mais minha pele.

"Me solte. Eu disse que não vou" - exclamo exaltada.

"Você está recusando meu convite? Por que está sendo tão difícil?" - diz sério.

Agustine me puxa fazendo ficar de costas para ele, sinto seu membro duro contra mim.

"Sabe Elisa, sempre te achei muito linda, fico imaginando como deve ser seu corpo sem essas roupas" - sussurra contra meus cabelos.

"Você é um nojento" - falo.

"Você não faz ideia do quão nojento eu posso ser delícia" - ele diz enquanto me vira.

Sinto sua respiração contra meu rosto, tento me afastar mais ele me aperta contra a parede e uma das suas mãos vão para meu rosto. Sua outra mão percorre todo meu corpo.

Seus lábios nojentos se encontram com os meus, meu coração começa a acelerar. Seu beijo é duro e invasivo, deixando-me sem ar e me fazendo desejar estar em qualquer outro lugar.

Dou um chute em no meio das suas pernas em um ato rápido.
Preciso urgentemente sair daqui.

"Sua puta, você me paga" - grita furioso.

Saio correndo daquela sala, sinto lágrimas molharem meu rosto e um nojo de mim mesma.

Me esbarro em alguém, porém sinto um alívio ao perceber ser Morgana.

"Amiga, o que aconteceu?" - pergunta quando nota minhas lágrimas.

"Me tira daqui" - peço.

"Tudo bem, só me diz o que aconteceu" - pergunta tentando me acalmar.

"O agustine ele..." - tenho vergonha de falar.

Doce Amizade, Amargo AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora