Doce Amizade, Amargo Amor

27 - Debby

• Elisa •

— MAMÃE ELISA.

— oi querida. — pego Lisa em meus braços e a mesma debruça a cabeça em meu ombro.

— cadê o papai?  Eli disse que ia ficar comigo hoji.

— meu amor, seu papai está ocupado. Mas daqui a pouco ele vol...

— minhas duas princesas juntas. — Levy surge na sala com um sorriso grande no rosto, e com Nicholas no colo.

— oi papai. — Lis desse do meu colo correndo em direção ao pai e estendo os braços. Logo está com dos filhos em seu colo, um de cada lado.

— oi amor. — dou um beijo em sua bochecha e ele sorri.

— Vamos ao parque hoje? — sugere. Tenho vontade de jogar meus compromissos pro ar e acompanha-los, mas preciso conversar com Debby.

— hoje não vai dá.

— vamus mamãe — Nicholas pede fazendo carinha mas fofa.

— fica para próxima amorzinho.

°°°

Estou caminhando pelo corredor do prédio onde fica o dormitório de Debby. Pelo horário sei que ela está aqui.

Assim que paro em frente a porta, bato no mínimo três vezes até a porta ser aberta por ela.

— o que faz aqui? — desvia o olhar do meu. Provavelmente ela está magoada comigo.

— prescisamos conversar.

— vai conversar com a ruiva. — ela tenta fechar a porta, mas sou rápida e entro no quarto.

— vai embora por favor.

— não antes que a gente converse.

Ela suspira e se senta na cama.

— o que quer falar?

— Débora, eu sei que está magoada. Sei que você não gosta de Morgana. Mas porra ela tá grávida.

— Eu simplesmente não suporto  Morgana. Ela é tão desprezível.

— Debby, por favor, não fale assim.

Debby ri ironicamente, sacudindo a cabeça.

— Ah, Elisa. Você sempre vê o lado bom das pessoas, não é? Mas confie em mim, Morgana é uma víbora. — sua voz sai amarga.

— Por que você a odeia tanto assim? O que ela fez para você?

Debby fica em silêncio, apenas me encarando, enquanto faço o mesmo. Todo esse ódio que ela sente pela Morgana deve ter uma razão.

— Não é o que ela fez para mim, é o que ela representa. Eu sei que o Felipe ainda sente algo por ela, mesmo que seja pouco. E agora, ela vai dar a ele a única coisa que eu nunca poderei dar: um filho. — seu lábio trem enquanto chora.

Caminho em sua direção a abraçando.

— Debby, o que você quis dizer com não poder dar um filho a Felipe?